AVC
O acidente vascular cerebral é
um distúrbio súbito da circulação encefálica, com intensidade e duração muito
variáveis, em virtude de infartamento ou hemorragia cerebral, gerando um déficit
neurológico localizado.
São muitas as causas do AVC, dentre as quais destacamos:
Doenças ateroscleróticas;
·
Carotídeas com presença de Tromboembolia;
·
Hipercoagulabilidade;
·
Hipertensão Arterial;
·
Más-formações vasculares (artriovenosa);
·
Angiopatia Amilóide (inflamação dos vasos
sangüíneos pelo acumulo de proteína);
·
Cardioembolia secundária doença valvar;
·
Miocardíopatia congestiva;
·
Arritmia cardíaca (fibrilação atrial);
·
Entre outras.
Os fatores de riscos mais expressivos do AVC são:
·
Hereditariedade;
·
Idade superior a 50 anos;
·
Hipertensão Arterial;
·
Cardiopatias;
·
Diabetes;
·
Dislipidemias (níveis anormais de gordura no
sangue);
·
Síndrome Plurimetabólica;
·
Fumo;
·
Álcool;
·
Estresse físico e mental, etc.
Sinais
e Sintomas:
·
Cefaléia;
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Incontinência urinária e fecal;
·
Vertigens;
·
Paresia facial;
·
Diplopia (visão dupla);
·
Ataxia (má coordenação de movimentos);
·
Disfagia (incapacidade ou dificuldade de
engolir);
·
Disartria (dificuldade de falar);
·
Hemiplegia (paralisia na metade do corpo);
·
Hemianestesia (perda da sensibilidade em um lado
do corpo);
·
Enxaqueca (dores de cabeça fortes e periódicas);
·
Coma.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
·
Exame de sangue para tempo de Protrombina (TP) – Tempo de coagulação do sangue;
·
Exame de sangue para tempo de Tromboplastina (TTP) parcial – Tempo que as plaquetas
sangüíneas se desintegram;
·
Exames por imagens: Tomografia Computadorizada
da Cabeça (hemorragia), Ultra-sonografia dupla das artérias carótidas,
Angiografia Cerebral e o Eletroencefalograma (EEG).
Obs.: Quando a causa for de suspeita cardíaca, poderá se fazer
necessário o Eletrocardiograma (ECG),
o Ecocardiograma Transtorácico (ETT),
e o Ecocardiograma Transesofágico (ETE).
Tratamento Médico:
·
Heparina – Por via subcutânea poderá vir a ser
indicada para reduzir ou limitar o déficit Neurológico;
·
Medidas gerais de suporte do paciente;
·
Corticosteróides (Prednisona ou Dexametasona) –
para redução do edema vasogênico cerebral;
·
Ácido Acetil Salicílico – para dores e a febre,
ele possui também uma atividade anticoagulante;
·
Ticlopidina (Ticlid).
·
Controle da Hiperglicemia – mantendo o nível de
glicose menor que 120 mg/dl;
·
Controle da pressão hipertensiva;
·
Proceder precocemente à fisioterapia e
deambulação;
Prevenção ao AVC:
·
Tratamento da diabete;
·
Controle da pressão arterial;
·
Evitar fumo e o álcool;
·
Controlar o peso;
·
Consumir alimentos saudáveis e balanceados;
·
Praticar exercícios físicos regularmente;
·
Controlar o nível de estresse.
AMIGDALITE
Definição:
É um processo inflamatório
agudo das amígdalas palatinas, podendo ser de causa bacteriana, em especial
causada pelos Estreptococos, ou de origem virótica, quando ocorrem epidemias.
Entre os Estreptococos destacam-se Mycoplasma Pneumonice, Chlamydia
Pneumoniase, etc.
As amígdalas são duas glândulas
de tecido linfóide, situadas ao lado da garganta.
Sinais e Sintomas:
Dor de garganta;
·
Dor durante a deglutição;
·
Febre alta;
·
Mal-estar físico;
·
Cansaço físico;
·
Vômitos;
·
Cefaléias;
·
Perda do apetite.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Exame visual das Amígdalas – observação
do processo inflamatório;
·
Edematosas (um inchaço causado pelo acúmulo
anormal de líquidos no espaço intersticial extracelular);
·
Hiperemia (concentração anormal de sangue).
Tratamento Médico:
Virótica – são tratadas com Ácido
Acetilsalisílico, alimentação e repouso;
·
Bacteriana – a Penicilina Vk, 250 mg por três
vezes ao dia (de 8 em 8 horas), à razão de 25 – 50 mg/kg/dia. Os alérgicos a
penicilina, poderá ser prescrito Eritromicinas, 300 a 400 mg de 8 em 8 horas,
à razão de 30 mg/kg/dia;
·
O procedimento cirúrgico para retirada das
amígdalas palatinas poderá a vir a ser prescrita, nos casos crônicos
(Amigdalectomia).
APENDICITE
Definição:
É o processo de inflamação aguda do
Apêndice Vermiforme. As principais causas são as obstruções da luz (o fluxo de
passagem) do apêndice, seja por vermes intestinais (Áscaris Lumbricóides), por
corpos estranhos, por alimentos ingeridos (sementes de frutas, alimentos duros
e não totalmente digeridos, alguns vegetais, etc.), hipertrofia do tecido
linfóide, estenose (estreitamento de um canal ou de um orifício) e fecalitos
(patologia caracterizada pelo endurecimento de massa fecal).
Sinais e Sintomas:
Dor abdominal;
·
Anorexia;
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Elevação da temperatura corporal (+ 1º
C);
·
Taquicardia moderada;
·
O paciente flexiona a coxa direita para a
redução da dor.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Exame clínico e anamnese;
·
Radiografia simples do abdome;
·
Ultra-sonografia;
·
Tomografia Computadorizada (TC);
·
Hemograma;
·
Exame de urina.
Tratamento
Médico:
É cirúrgico – Apendicectomia (a
retirada total do apêndice vermiforme).
ATEROSCLEROSE
Definição:
É a patologia caracterizada
pelos depósitos de gorduras no interior das artérias de calibres médio e
grande, atingindo o sistema cardiovascular por obstrução do fluxo sangüíneo.
Trata-se de uma doença silenciosa, até que atinja uma fase perigosa.
Entre os fatores de risco que
contribuem para o avanço da doença está à carga genética, o tabagismo, o
álcool, a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão arterial, a diabete Mellito
e as dislipidemias (níveis anormais de gorduras no sangue).
Sinais e Sintomas:
Estenose (diminuição patológica
permanente de um orifício orgânico – os vasos);
·
Aneurisma (dilatação da parede de uma artéria,
que aparece onde a resistência está diminuída por uma lesão, uma malformação ou
traumatismo);
·
Trombose (formação de um coágulo
(trombo) no interior de um vaso sangüíneo ou de uma cavidade cardíaca);
·
Embolia (obstrução de um vaso por um êmbolo
(coágulo) ou por gás (embolia gasosa)).
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Hemograma – colesterol se aumentado, HDL (bom) se reduzido, LDL (ruim) se elevou;
·
Radiografia – placas ateroscleróticas
calcificadas em vasos sangüíneos importantes.
Tratamento
Médico:
Nível ambulatorial, quando não a
complicações;
·
Dietas rigorosas, com controle diário de
ingestão de gorduras saturadas, carboidratos, colesterol e calorias totais;
·
Atividades físicas sob orientação médica;
·
Controle e tratamento direcionado aos sintomas
apresentados de outras patologias, como angina, infarto do miocárdio,
arritmias, insuficiência renal, AVC, hipertensão, etc.
·
Uso de Sinvastalina 20 – 80 mg/dia por toda a
vida ou outro redutor.
Prevenção
de Aterosclerose:
Campanha de Saúde Pública;
·
Praticar exercícios físicos (orientação de um
profissional);
·
Consultas médicas regulares;
·
Medicação reguladora das taxas.
BRONQUITE AGUDA
Definição:
É um processo inflamatório dos
bronquíolos, brônquios e da traquéia, em razão de uma infecção do trato respiratório
(árvore tráqueo brônquica).
Os fatores de risco da
bronquite aguda são as doenças broncopulmonares crônicas, sinusite crônica, o
tabagismo, o fumo passivo, os agentes irritantes da árvore tráqueo brônquica
(ex.: poluentes atmosféricos), alergia broncopulmonar, entre outros.
Sinais e Sintomas:
Infecção no trato respiratório;
·
Febre e calafrios:
·
Coriza;
·
Fadiga física;
·
Dispnéia;
·
Dor muscular;
·
Dor nas costas;
·
Queimação no tórax;
·
Tosse seca;
·
Tosse com catarro mucopurulento;
·
Hemoptise (expectoração do sangue);
·
Odinofagia (dificuldade de deglutição
acompanhada de dores).
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Sinais e sintomas do paciente;
·
Radiografia de tórax.
·
Tratamento
Médico:
Nível ambulatorial, salvo em casos de
complicações graves;
·
Repouso;
·
Aumento da ingestão de líquidos (de 3 a 4 litros ao dia);
·
Inalação de vapores;
·
Antibioticoterapia, em caso de suspeita de ação
bacteriana (Amoxicilina e Cefalosporina);
·
Descongestionantes;
·
Analgésicos;
·
Antipiréticos;
·
Antitussígeno;
·
Broncodilatadores.
Prevenção de Bronquite
aguda:
Evitar o tabagismo;
·
Evitar se expor aos agentes irritantes do
sistema respiratório (asma, sinusite, gripe influenza, etc.).
CALCULO RENAL
Definição:
Patologia também conhecida como
cálculos urinários, nefrotilíase ou urolitíase, consiste na formação de
cálculos, ou seja, pedras ao longo de todo o trato urinário, sendo popularmente
conhecido como Pedras nos Rins.
Ele pode ser causado por
processo de supersaturação da urina com presença elevada de sais que formam
cálculos, por cálculos de ácido úrico (pH
urinário ácido), por cálculos de cálcio, por cálculos de estruvita (amônio
fostato magnesiano) e por cálculos de cistina (cistinúria).
Sinais e Sintomas:
Cólicas renais (dores de moderadas a
intensas);
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Hematúria (presença de sangue na urina);
·
Distensão abdominal;
·
Calafrios;
·
Febre;
·
Insuficiência renal temporária;
·
Disúria (dificuldade de urinar);
·
Polaciúria (emissão freqüente de pequenas
quantidades de urina);
·
Sudorese;
·
Taquicardia.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial;
Dores lombares, na virilha e/ou nas
genitálias, sem a presença de lesões aparentes;
·
Exame de urina:
-
Hematúria (presença de sangue na urina);
-
Piúria - Microscópica ou macroscópica (emissão de urina
com pus);
-
Presença de cristais;
-
Urina alcalina (sugere cálculo renal de estruvita);
-
Urina com pH ácido (sugerindo cálculo renal de
“cistina” ou de “ácido úrico”).
·
Hemograma;
·
Exame de urina de 24 horas para ácido úrico, mg+ (magnésio), Ca+ (cálcio),
creatinina, oxalato e citrato;
·
Radiografia simples;
·
Tomografia Computadorizada (TC);
·
Ultra-sonografia – Urografia intravenosa e
Urografia excretora.
Tratamento
Médico:
Nível ambulatorial;
·
Dieta rica em fibras (farelos);
·
Alta ingestão de líquidos;
·
Baixo consumo de lipídios animais;
·
Analgésico para a supressão da dor;
·
Tratamento da infecção do trato urinário (ITU);
·
Remoção dos cálculos – muitos cálculos são
eliminados de forma espontânea
·
Ultra-som – fragmenta o cálculo em minúsculos
pedaços – Leco (litotripsia
extracorpórea por choque de ondas);
·
Dissolução química por alcalinização da urina;
·
Por remoção endoscópica;
·
Cirurgia aberta.
DIABETE MELITO
Definição:
É uma patologia que apresenta
um quadro de hiperglicemia por distúrbios no processo de secreção de insulina.
Classifica-se em:
=> Diabete Mellito tipo I ou DMID – Diabete Mellito Insulino
Dependente.
=> Diabete Mellito tipo II ou
DMNID – Diabete Mellito Não Insulino Dependente.
Tipo I ou DMID: É uma patologia crônica caracterizada pela
insuficiência do pâncreas no processo de produção de insulina. Como
conseqüência, tem-se a hiperglicemia e o prejuízo ao funcionamento de vários
órgãos.
Tipo II ou DMNID: É caracterizado por falhas no processo de
secreção e na ação periférica da insulina, gerando também a hiperglicemia,
contudo não sujeita a cetose e intolerância à glicose. Representa cerca de 80%
dos casos de diabete mellito.
Sinais e Sintomas – Tipo I:
Poliúria (aumento do volume urinário
eliminado em 24 horas);
·
Polidipsia (sede excessiva);
·
Anorexia;
·
Cansaço físico;
·
Perda de peso;
·
Cãibras musculares;
·
Letargia (sono profundo);
·
Estresse emocional;
·
Cefaléia;
·
Náuseas;
·
Dor torácica;
·
Diarréia, etc.
Sinais e Sintomas – Tipo II:
·
Poliúria;
·
Polidipsia;
·
Polifagia (comer em excesso);
·
Cansaço físico;
·
Fraqueza;
·
Perda de peso;
·
E maior risco de infecção.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Tipo I ou DMID:
=> Hemograma Completo –
aumento na contagem de leucócitos;
=> TTGO – Teste de Tolerância à Glicose Oral – para avaliação do nível
plasmático de glicose e a intolerância ou não à glicose;
=> Teste de Glicose.
Tipo II ou DMNID:
=> Exame Laboratorial de
Glicemia em Jejum – apresentando-se com nível maior que 140 ml/dl, por duas
vezes seguidas;
=> TTGO.
Obs.: O nível elevado de hemoglobina também é um fator indicativo.
Tratamento Médico:
Estabilizar o metabolismo dos
carboidratos, glicídios, lipídios e proteínas;
·
Prevenção da cetoacidose (excessivo catabolismo
lipídico, com acúmulo de composto ácidos do grupo das cetonas);
·
Prevenção do coma;
Tipo I:
ð
Exercícios aeróbicos sob orientação médica;
ð
Dietas supervisionadas, de acordo com a idade do
paciente (50% de carboidratos, 20% de proteínas e de 30% de gorduras);
ð
Além de orientação geral ao paciente e à
família.
Medicação:
ð
Insulina (U-100) dos tipos NPH, lenta, regular,
ultralenta e pré-mistura 70/30.
ð
Não são indicados os hipoglicemiantes orais.
Tipo II:
ð
O paciente irá proceder, em casa, ao controle da
glicemia ou da glicosúria;
ð
Exames regulares para neuropatia, retinopatia e
nefropatia;
ð
Praticar exercícios aeróbicos regulares, sob
orientação médica;
ð
Dieta consiste em aumentar os carboidratos
complexos, reduzir a gordura e baixar o consumo de sal e álcool;
Medicação: Hipoglicemiantes orais de 1ª geração (Tolbutamida,
Talazamida e Clorpropamida) e os de 2ª geração (gliborida e glipizida).
ECLÂMPSIA (TONEXIA GRAVIDICA)
Definição:
Consiste numa patologia que
atinge as mulheres grávidas que não apresentam doença neurológica,
caracterizando-se por crises convulsivas, hipertensão, edema, coma e
proteinúria (pré-eclâmpsia). A etiologia da eclâmpsia e da pré-eclâmpsia é
desconhecida.
Sinais e sintomas – Eclâmpsia:
Cefaléia;
·
Distúrbios visuais;
·
Dor epigástrica;
·
Convulsões;
·
CID –
Coagulação Intravascular Disseminada;
·
Distúrbios hepáticos;
·
IRA –
Insuficiência Renal Aguda;
·
Trombocitopenia (aumento notável e persistente
das plaquetas no sangue);
·
Hemoconcentração;
·
Coma.
Sinais
e Sintomas – Pré-Eclâmpsia:
Hipertensão Arterial;
·
Edema nas faces do rosto, nas mãos;
·
Proteinúria;
·
Albuminúria.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Hemograma Completo;
·
Exames de urina, concentração de ácido úrico,
tempo de protrombina, níveis de eletrólitos, entre outro.
·
Tratamento
Médico:
·
Ser avaliada a possibilidade de realização
imediata do parto;
·
Controle das crises convulsivas;
·
Correção da hipóxia e da acidose;
·
Correção e controle do débito urinário;
·
Monitoração do estado clínico do feto;
·
Entre outros.
Prevenção de Eclâmpsia e
Pré-eclâmpsia:
Repouso ao leito;
·
Estabilização da pressão arterial;
·
Entre outros.
ENDOMETRIOSE
Definição:
É uma patologia benigna que se
caracteriza pela constatação de que tecidos do endométrio (membrana que reveste
internamente as paredes do útero) estão situados em áreas fora da cavidade
uterina, mais comumente nas superfícies peritoneais ou serosas de órgãos
intra-abdominais.
Na etiologia da endometriose, a
causa mais aceita para essa patologia é a de que as células do endométrio são
transportadas da cavidade do útero e acabam se implantando em outros locais. A
menstruação retrógrada (teoria de Sampson) seria capaz de originar a
endometriose intra-abdominal. E que a endometriose em cavidades distantes, como
a cavidade pleural, pode ser disseminada por meio dos sistemas circulatório
e/ou linfático.
Sinais
e Sintomas:
Infertilidade;
·
Dor pélvica;
·
Massa pélvica;
·
Dispareunia (dor no ato sexual nos lábios
vaginais, na vagina ou em áreas pélvicas);
·
Dismenorréia (menstruação dificultosa);
·
Dor abdominal aguda;
·
Distensão abdominal;
·
Sangramento pré-menstrual;
·
Sangramento retal;
·
Dor durante a defecação;
·
Dor durante a micção.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Exame físico;
·
Exame laboratorial;
·
Ultra-sonografia do útero;
·
Ultra-sonografia transvaginal;
·
Laparoscopia (exame sob anestesia que consiste
em introduzir aparelho óptico através de orifício na parede abdominal, para inspecionar
a pelve) ou endoscopia da pelve;
·
Biópsias da (s) lesão (ões) por laparoscopia.
Tratamento Médico:
O tratamento da endometriose irá variar do
tipo de paciente, levando em conta, do estágio da doença, a idade da mulher,
sintomas, se vai querer engravidar. Em geral, são quatros as modalidades de
tratamento da endometriose:
1 – Interromper o desenvolvimento e a atividade do implante
endometrial, por meio da supressão clínica do funcionamento dos ovários. Muitos
medicamentos podem ser empregados para suprimirem a atividade ovariana.
2 – Retirada por cirurgia, conservadora, dos endometriomas (os
implantes endometriais), retirando a maior parte possível de endometriose.
3 – Uma conjunção das duas técnicas terapêuticas anteriores.
4 – A técnica cirúrgica de histerectomia, ou seja, a cirurgia para
a retirada parcial ou total do útero.
Prevenção à Endometriose:
Os exames ginecológicos
preventivos não previnem a endometriose, mas podem permitir o seu diagnóstico
precoce. Geralmente, a endometriose é um distúrbio recorrente até o início da
menopausa.
ENFISEMA PULMONAR
Definição:
É uma patologia pulmonar
difusa, descrita como uma DPOC –
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que se caracteriza pela destruição das
paredes alveolares (septos interalveolares), assim como um aumento nos espaços
aéreos distais dos brônquios terminais, atingindo as vias aéreas e o parênquima
pulmonar (os tecidos funcionais dos pulmões).
Entre as causas mais
expressivas do enfisema pulmonar, podemos destacar o tabagismo, o fumante
passivo, a poluição do ar atmosférico nas grandes cidades, algumas atividades
profissionais com exposição a agentes nocivos, infecções (virótica, pneumonias,
etc.), deficiência de antiprotease (antitripsina) e acreditamos ainda numa
possível carga genética (hereditariedade). A idade avançada do paciente é um
fator de risco.
Sinais e Sintomas:
Tosse;
·
Escarro;
·
Dispnéia;
·
Infecções;
·
Perda de peso (massa corporal);
·
Sibilos (ruídos na respiração – apito);
·
Cianose moderada;
·
Emprego dos músculos acessórios na respiração;
·
Cansaço físico;
·
Redução dos ruídos respiratórios;
·
Pulmões grandes e pálidos;
·
Expectoração purulenta;
·
Depressão.
ASSAD, J.S. Moderna prática de enfermagem. 2. ed.
Rio de Janeiro, Interamericana, 1978.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Está baseado em cinco
pilares:
1 – A história clínica do paciente;
2 – O exame físico;
3 – As provas de função pulmonar;
4 – O exame de gasometria arterial;
5 – E a radiografia de tórax em PA (pôstero-anterior) e AP
(antero-posterior).
Obs.: No paciente com enfisema pulmonar, o RX torácico apresentará
hiperinsuflação, diafragma retificado, a presença de bolhas e o coração
reduzido. As provas de função pulmonar, entre outras alterações, poderão
apresentar um aumento do volume residual e a capacidade pulmonar total
reduzida.
Tratamento
Médico:
·
Nível ambulatorial, salvo nos casos graves de
infecção e/ou insuficiência respiratória aguda;
·
Tratar o broncoespasmo;
·
Combater as secreções brônquicas – com
hidratação sistêmica para reduzir o espaçamento das secreções;
·
Broncodilatadores;
·
Inalação de vapores d’água;
·
Drenagem postural e com trabalhos de
fisioterapia;
·
Combater a hipoxemia crônica grave;
·
Combater o alto nível de dióxido de carbono no
sangue;
·
Tratar a insuficiência cardíaca;
·
Dieta balanceada e rica em proteínas.
Prevenção
ao Enfisema Pulmonar:
·
Evitar o fumo, inclusive o fumo passivo;
·
Exercícios físicos;
·
Tratar a depressão e a ansiedade.
·
·
EPILEPSIA
Definição:
É uma patologia que atinge o
sistema nervoso, caracterizando-se por crise súbitas e recidivante de
alterações do nível de consciência, distúrbios da percepção sensorial,
alterações da atividade motora, movimentos musculares involuntários, convulsões
e também distúrbios de neurônios do encéfalo (atividade elétrica cortical
anormal). Tais atividades elétricas podem ser constatadas durante a realização
do exame de EEG – eletroencefalograma.
As causas da Epilepsia podem ser variadas, destacam-se:
AVC – Acidente Vascular Cerebral, com
hemorragia ou isquemia;
·
Tumores, infecções, lesões traumáticas no
crânio;
·
Choque térmico;
·
Febre alta;
·
Crise de abstinência em dependentes químicos;
·
Distúrbios metabólicos;
·
Eclâmpsia.
Sinais
e Sintomas:
Infecção;
·
Febre;
·
Cefaléia;
·
Papiledema;
·
Fundo de olho hemorrágico;
·
Tumor;
·
Lesão cerebral;
·
Contrações musculares;
·
Perda da consciência;
·
Crises focais com alteração da percepção;
·
Crises focais sem alterações da percepção;
·
Crises de febre;
·
Convulsões;
·
Entre outros.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Histórico clínico do paciente;
·
Exames laboratoriais: hemograma completo –
sódio, glicose, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, amônia entre outros;
·
EEG;
·
TC;
·
RM – Ressonância Magnética, para avaliar os
lobos temporais.
Tratamento
Médico:
Nível ambulatorial;
·
Anticonvulsivantes (Fenitoína, Fenobarbital, Carbamazepina,
Etossuximida e Clonazepam).
Prevenção
à Epilepsia:
·
Orientar o paciente sobre a doença, e familiares
e amigos sobre como agirem nos casos das crises convulsivas.
GASTRITE
Definição:
Consiste num processo
inflamatório do estômago, atingindo inicialmente a mucosa deste órgão, podendo
evoluir para afetar a parede gástrica.
Entre as causas da gastrite,
podemos destacar o consumo de bebidas alcoólicas, o consumo de medicamentos
antiinflamatórios não esteróides, má alimentação, estresse emocional e físico,
infecção bacteriana ou viral, refluxo da bile, refluxo das enzimas
pancreáticas, anemia perniciosa, atrofia da mucosa do estômago, entre outras.
Sinais e Sintomas:
Distúrbio epigástrico;
·
Má digestão;
·
Azia;
·
Sensação de queimação no estômago;
·
Anorexia;
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Mal-estar físico;
·
Hemorragia;
·
Eructação (eliminar gases pela boca –
“arrotar”);
·
Sensação de peso no estômago.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Teste ELISA,
para imunoglobulina G
anti-Helicobacter Pylori;
·
Teste de depuração (purificação) respiratória da
uréia com C13,
também para o mesmo microorganismo;
·
Endoscopia do estômago (gastroscopia), com
biópsia.
Tratamento
Médico:
Nível ambulatorial;
·
Dieta;
·
Medicamentos: são antiácidos, antagonistas dos
receptores H2, as prostaglandinas e os
três medicamentos, bismuto (peptobismol), metronidazol e tetraciclina (ou
amoxicilina) para combater e eliminar o microorganismo Helicobacter Pylori.
HANSENIASE
Definição:
Conhecida como Mal de Hanse ou
Lepra, é uma doença infectocontagiosa, granulomatosa crônica, causada pelo
Bacilo Mycobacterium Leprae, da família Mycobacteriaceae, atingindo
principalmente a pele, os nervos e a mucosa das vias aéreas superiores. O
microorganismo Mycobacterium Leprae é um, parasita intracelular. A sua
transmissão ao ser humano ainda não é totalmente conhecida pela ciência. O
período de incubação da hanseníase é muito variável, podendo ir de 1 até 40
anos, sendo em média de 5 a
7 anos.
Existem três formas de
hanseníase: a forma Lepromatosa, a
forma Tuberculóide e a forma Borderlina (ou Dimórfica – duas formas
diferente). Acredita-se que a transmissão ocorra por meio do contato direto de
um indivíduo contaminado com um indivíduo são, por meio das secreções nasais,
da boca, etc. Nem todo indivíduo que for contaminado pelo bacilo irá manifestar
a doença.
Sinais e Sintomas da Hanseníase forma Tuberculóide:
Máculas Hipopigmentadas na pele (manchas),
com comprometimento de nervos e anestesias;
·
Erupções não pruriginosas;
·
Infiltrado dérmico linfocitário esparso.
Sinais
e Sintomas da Hanseníase forma Lepromatosa:
Nódulos cutâneos ou placas com BAR
(bacilos ácido-resistentes);
·
Perda da sensibilidade local;
·
Perda dos cílios e sobrancelhas;
·
Perda dos pêlos do corpo;
·
Comprometimento de órgãos;
·
Infiltrado dérmico difoso (saída de substâncias
do corpo);
·
ENL (Eritema Nodoso Leproso);
·
Infecção bacteriana secundária e bacteremia.
Sinais
e Sintomas da Hanseníase forma Borderline:
Forma instável e apresenta os sinais e
sintomas das formas Tuberculóide e Lepromatosa.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Manchas na pele acompanhadas de perda
parcial ou total da sensibilidade local (térmica, tátil e dolorosa);
·
Exames laboratoriais de biópsia da pele irão
confirmar o diagnóstico com resultado positivo na baciloscopia:
Tuberculóide:
apresenta granulomas constituídos por linfócitos, células epitelióides e por
células gigantes.
Ø
Lepromatosa:
apresentam macrófagos vacuolizados (células espumosas) com baixo número de
linfócitos e muitos bacilos ácido-resistentes (BAR).
Tratamento Médico:
Ø
Tubercolóide
e Lepromatosa: Dapsona (Diamino
Difenil Sulfona – DDS), a razão de 100 mg ao dia por via oral para pacientes
adultos. Outros medicamentos que poderão ser utilizados são a Rifampicina à
razão de 600 mg/dia por via oral, a Clofazimina à razão de 50 mg ao dia até 100
mg, 3 vezes por semana, ou a Etionamida em doses de 250 a 500 mg ao dia. O tempo
total de duração de terapia antibacteriana irá variar de acordo com a resposta
ao tratamento, sendo avaliada a eficácia do tratamento por meio de exames
laboratoriais.
HEPATITE VIRAL
Definição:
É uma patologia caracterizada
por um processo inflamatório hepatocelular difuso do fígado, agudo ou crônico.
A hepatite poderá se apresentar por meio de um dos seus cinco tipos diferentes:
1 – Hepatite A – causada pelo VHA (Vírus da hepatite A);
2 – Hepatite B – causada pelo VHB (Vírus da hepatite B);
3 – Hepatite C – causada pelo VHC (Vírus da hepatite C);
4 – Hepatite D – causado pelo VHD (Vírus da hepatite D);
5 – Hepatite E – causado pelo VHE (Vírus da hepatite E).
Transmissão e Incubação:
Hepatite A – Via orofecal (água contaminada, alimentos
contaminados, etc.).
Incubação: é de 2 a
6 semanas.
Hepatite B – Pela inoculação de sangue contaminado, assim como dos
seus subprodutos (ou seja, os hemoderivadas), pela saliva, por meio das
secreções vaginais, do sêmen, por seringas contaminadas e por relações hetero e
homossexuais.
Obs.: Profissionais da área de saúde é um grupo de risco.
Incubação: varia de 12
a 14 semanas.
Hepatite C – Também é transmitida por transfusões sangüíneas,
hemoderivadas, relações sexuais e por uso de drogas injetáveis.
Incubação: é de 6 a
7 semanas.
Hepatite D – Ocorre somente como uma infecção associada com a
hepatite do tipo B.
Hepatite E – é uma doença ainda não muito conhecida, com epidemias
registradas na Ásia e México.
Sinais e Sintomas da Hepatite Viral:
·
Febre;
·
Anorexia;
·
Mal-estar físico;
·
Fraqueza física;
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Erupções;
·
Urticariformes;
·
Artralgias (dor articular);
·
Icterícia (pigmentação biliar na pele);
·
Dor abdominal;
·
Colúria (presença de pigmentação biliar na
urina);
·
Cefaléia;
·
Aversão ao cigarro;
·
Fígado aumentado.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Exame físico revela aumento do volume do
fígado e uma maior sensibilidade deste órgão, dor durante a palpação, febre e
icterícia (que pode ocorrer ou não) e investigar as possíveis fontes causadoras
da infecção;
·
Biópsia Hepática – (necrose hepatocelular,
infiltrado mononuclear, etc.);
·
Diagnóstico diferenciado, excluindo outras
patologias possíveis (neoplasia hepática (tumor), hepatite alcoólica,
mononucleose infecciosa, hepatite por drogas e hepatite isquêmica);
·
Teste de função hepática (realizados no soro) é
normal, com um grande aumento precoce nos níveis das aminotransferase (a classe
2 das enzimas que atuam na transferência de grupos funcionais de um substrato
para um outro), e aumento da bilirrubina (é um pigmento terapirrólico
amarelo-avermelhado, sendo levado pelo sangue até o fígado, em que é expulso
com a bile).
·
Ultra-sonografia hepática – é útil na exclusão
de possíveis obstruções do fígado e de ascite (acúmulo de líquido seroso na
cavidade peritoneal);
·
Exame de sangue – o vírus poderá ser
identificado por meio do anticorpo para os antígenos da hepatite.
Tratamento Médico:
Nível Ambulatorial, salvo nos casos
graves, para cuidados especiais em caso de encefalopatia e coagulopatia grave e
tratamento intensivo;
·
Medicação: “Interferon Alfa – 2 b recombinante
(IFN, Intron A)”;
·
Repouso;
·
Alimentação balanceada;
·
Cuidados Higiênicos para não infectar outros
membros da família são medidas recomendadas.
Prevenção
da Hepatite:
Imunização passiva por meio de vacinação
contra a Hepatite B (previne também a Hepatite D, já que o VHD ocorre apenas em
pacientes com infecção por VHB) e tipo A.
Obs.: Não existe vacina contra a Hepatite C e E.
HIPERTENÇÃO ARTERIAL ESSENCIAL
Definição:
Conhecida também como Primária
é uma patologia em que a pressão sangüínea (PS) se encontra continuamente
elevada a níveis nos quais a, pressão sistólica (a pressão arterial máxima,
ocorrendo próximo ao fim de cada sístole, entre duas diástoles, em que todo o
coração se contrai, expulsando parte do sangue nele contido para as artérias
pulmonares e aorta), se mantém igual ou superior a 140 mmhg e a pressão
diastólica (a pressão arterial mínima, que ocorre ao final de cada diástole,
entre duas sístoles em que o coração se enche de sangue, com aproximadamente
400 ml), se sustenta igual ou superior a 90 mmhg. Essa elevação permanece mesmo
com o indivíduo em repouso absoluto ou dormindo.
Trata-se de uma doença de
etiologia ainda pouco conhecida. Dentre os fatores de risco, podemos destacar o
histórico familiar (fatores componentes familiares), o tabagismo, a obesidade,
o sedentarismo, o consumo de álcool, alimentação irregular e o estresse
físico-emocional.
Sinais
e Sintomas:
Dor de cabeça na região occipital;
·
Tonturas;
·
Zumbido no ouvido;
·
Estresse físico e/ou mental;
·
Mal-estar físico.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Medição da PA, duas vezes ao dia, por
três dias;
·
Eletrocardiograma;
·
Ecocardiograma;
·
Exame completo dos pulsos periféricos, com a
avaliação das diferenças de volume e tempo nos pulsos femoral e radial;
·
Radiografia do tórax.
Tratamento
Médico:
Ambulatorialmente e não tem cura, todavia
o tratamento poderá manter a doenças sob controle e alterar a sua evolução,
evitando o surgimento de complicações cardiovasculares relacionadas;
·
Mudança comportamental, que consiste em dieta
com baixo teor de sal (hipossódica), redução do consumo de bebidas alcoólicas,
redução do fumo (cigarro), redução do consumo de gorduras saturadas;
·
Tratamento da obesidade;
·
Atividades físicas sob orientação médica
(combate ao sedentarismo);
·
Controle do estresse.
·
Medicação:
Diuréticos (Hidroclorotiazido, Furosemida, entre outros), Agentes
Alfa-adrenérgicos (Terazosina, Doxazosina, etc.), Inibidores da ECA (Captopril, Fosinopril, Ramipril,
Enalapril, Benazepril, etc.), Bloqueadores do Canal de Cálcio (Diltiazem,
Nicardipina, etc.), Inibidores Adrenérgicos de atuação central, Inibidores
adrenérgicos de atuação periférica, Vasodilatadores, Diuréticos de Alça e
Diuréticos Poupadores de Potássio.
Prevenção
da Hipertensão Arterial Essencial:
Atividades físicas regulares;
·
Dieta balanceada;
·
Baixo consumo de bebidas alcoólicas;
·
Não fumar;
·
Consultas regulares ao médico.
ICC
Definição:
É uma síndrome clínica que se
caracteriza por um estado fisiopatológico em que o coração se encontra
incapacitado de bombear o volume de sangue adequado e suficiente para atender
às necessidades exigidas pelo organismo.
As causas que podemos destacar:
o infarto do miocárdio, a aterosclerose coronária, cardiopatia hipertensiva,
cardiopatia reumática, estenose aórtica (diminuição), entre outras.
Os fatores de risco da ICC
estão: Embolia Pulmonar, Infecção Sistêmica, Arritmia Intercorrente, Estresse
Físico e/ou emocional, etc.
Sinais e Sintomas:
Leve:
Dispnéia;
·
Fraqueza física;
·
Cansaço físico;
·
Ortopnéia;
·
Taquipnéia.
Moderada:
Tosse;
·
Ortopnéia;
·
Dispnéia noturna;
·
Sibilos expiratórios (sonoro);
·
Anorexia;
·
Palidez;
·
Edema;
·
Ansiedade;
·
Derrame pleural;
·
Cardiomegalia;
·
Hepatomegalia.
Grave:
Disfunção cerebral;
·
Cianose;
·
Ascite (acúmulo de líquidos na cavidade
peritoneal);
·
Hipotensão arterial leve;
·
Escarro espumoso.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Diminuição VHS – Velocidade de
Hemossedimentação;
·
Proteinúria (presença de proteína na urina);
·
Aumento de creatinina;
·
Entre outros.
Observação: Diagnóstico será definitivo com os achados dos exames
de eletrocardiograma, ecocardiograma e Raios-X de tórax.
Tratamento Médico:
Repouso ao leito;
·
Mudanças de hábitos de vida, não saudáveis;
·
Retomada das atividades rotineiras;
·
Baixo consumo de sal;
·
E outros;
ð
Medicação:
Consistem em digitálicos para aumentar a força de contração do coração (a
Digoxina), vasodilatadores, para reduzir a pré-carga, a pós-carga, melhorar o
débito cardíaco e para reduzir a resistência vascular sistêmica
(Nitroglicerina, Hidralazina, Enalapril, Dinitrato de Isosorbida, etc.), as
aminas simpaticomiméicas (Dopamina e Dobutamina), diuréticos de alça, para
redução do volume de líquido corporal (Furosemida), e suplementação de K+.
Obs.: Casos graves de ICC
serão tratados com o paciente internado.
LEUCEMIA:
Definição:
É uma doença maligna que afeta
os sistemas hematológico, linfático e imunológico, caracterizando-se por um
processo em que as células sangüíneas (célula precursora hematopoética) perdem
a capacidade de maturação, ocorrendo uma proliferação anormal e fora de controle
de células imaturas anormais, e que vão se acumulando e substituindo as células
normais da Medula Óssea e de outros tecidos do organismo. Como
conseqüência tem-se a instalação de um quadro de Insuficiência Medular.
A Leucemia é classificada em: LLA – Leucemia Linfoblástica Aguda; LNLA – Leucemia Não-Linfoblástica Aguda;
LMC – Leucemia Mielóide Crônica e LLC – Leucemia Linfocítica Crônica.
Sinais e Sintomas:
Febre;
·
Sangramentos;
·
Infecções;
·
Fadiga física;
·
Palidez;
·
Dor nos ossos;
·
Dores nas articulações;
·
Hipertrofia gengival;
·
Dor de cabeça;
·
Confusão mental;
·
Dispnéia.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
·
Exame físico: sensibilidade nos ossos, aumento
do volume do fígado e do baço, estomatite, hipertrofia gengival, dor articular;
·
Hemograma completo – contagem subnormal de
neutrófilos, eritrócitos e das plaquetas;
·
Exame de urina: VHS – velocidade de hemossedimentação, o LDH e o ácido úrico podem
apresentar-se elevados.
·
Ultra-sonografia;
·
Tomografia Computadorizada da região abdominal
poderão ser úteis e revelarem o aumento do volume das vísceras (fígado, baço e
rins);
·
Raios-X torácico poderão apresentar uma massa
mediastínica.
Observação: Diagnóstico definitivo da Leucemia será estabelecido
por meio dos estudos da Medula Óssea, por meio de punção para exames de
biópsia. Várias técnicas estão disponíveis.
Tratamento Médico:
Internação do paciente;
·
Terapia que objetiva a remissão completa da
doença, (o que não deverá ser interpretado como cura, podendo tornar-se
recorrente);
·
Quimioterapia.
Observação:
Leucemia
LLA – é tratada com Vincristina, Prednisona e Asparaginase, associadas ou
não a Daunorrubina ou Doxorrubina.
·
Leucemia
LNLA – é tratada com Citarabina e Daunorrubicina ou com Citarabina e
Idarrubicina.
·
Leucemia
LLC – é tratada com Clorambucil associada ou não com Prednisona.
·
Leucemia
de Células Pilosas – é tratada com Interferon.
·
Leucemia
LMC – é tratada na sua fase aguda com Daunorrubicina, Citarabina,
Vincristina, Prednisona, associadas ou não a Tioguanina ou Citarabina
(associada ou não com Daunorrubina). À Leucemia LMC em fase crônica é indicado
o TMO – Transplante de Medula Óssea
Alogênica.
MENINGITE BACTERIA VIRAL
Definição:
É um processo inflamatório das
meninges do SNC. As meninges são
capas protetoras do SNC. As meninges do encéfalo são as três membranas de
tecido conjuntivo que recobrem o cérebro de fora para dentro.
A meningite pode ser de origem
bacteriana ou viral. O contágio se dá por meio das vias respiratórias, por meio
de tosse, espirros, respiração e gotículas da boca de pessoas doentes, que irão
infectar pessoas sãs.
A meningite bacteriana pode ser
causada pelos microorganismos Neisseria Meningitidis (Meningococo),
Streptococcus Pneumoniae, Haemophilus Influenzae, Bacilos Gram-Negativos,
Estreptococos, Estafilococos e espécies de listeria (anti-sepsia).
Sinais
e Sintomas da Meningite Bacteriana:
Infecção respiratória;
Febre;
·
Cefaléia intensa;
·
Irritabilidade;
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Convulsões;
·
Sensibilidade à luz;
·
Rigidez na nuca;
·
Fraqueza física;
·
Sudorese intensa;
·
Disfunção cerebral;
·
Déficit neurológico focal.
·
Sinais e
Sintomas da Meningite Viral:
Febre;
·
Cefaléia intensa;
·
Náuseas;
·
Vômitos;
·
Rigidez na nuca;
·
Sensibilidade à luz;
·
Dores pelo corpo;
·
Erupções na pele.
Diagnóstico Clínico e
Laboratorial:
Exame
de Punção Lombar do LCR – Líquido
Cefalorraquiano;
·
Exames de “coloração de Gram do LCR” e de
“cultura do LCR”;
·
Teste de Antígeno bacteriano no LCR;
·
Exame de hemocultura.
Tratamento Médico:
Processam com o paciente hospitalizado e
isolado, para se evitar contágios;
Medicação:
=> Bacteriana: antibiótico irá variar de acordo com a faixa etária do
paciente. Poderão ser empregados a Ampicilina e Gentamicina nos pacientes com
idade inferior a 10 anos; Cefalosporina, Penicilina G e Cloranfenicol, entre outros agentes, acima dos 10 anos.
=> Viral: é tratada com analgésicos para dor, antieméticos para
vômitos (Prometazina ou Proclorperazina) e antipiréticos para febre
(Acetaminofen – Tylenol).
O curso da doença varia de 2 a 7 dias, com prognóstico de
recuperação completa.
Prevenção da Meningite:
Evitar contato com pessoas infectadas;
·
Na meningite bacteriana, ocorrendo um contato
com pessoa doente, é recomendada a profilaxia com antibioticoterapia
preventiva.
MENOPAUSA
Definição:
É um processo fisiológico natural da mulher em
que ocorre a cessação definitiva dos ciclos menstruais e espontâneos. O último
ciclo menstrual tende a ocorrer, em geral, entre os 45 e 51 anos de idade,
havendo o fim da produção de óvulos e, conseqüentemente, a infertilidade da
mulher.
A menopausa poderá ser natural,
prematura (aquela que ocorre antes dos 40 anos de idade) e artificial (quando a
paciente foi submetida à ovariectomia – a excisão cirúrgica dos ovários, ou
submetida à terapia com radiação ionizante na pelve (dissociação dos íons),
atingindo os ovários). Vamos estudar a Menopausa Natural.
Sinais e Sintomas:
Cessação dos ciclos menstruais;
·
Episódios de calor intenso;
·
Sudorese profusa (abundante);
·
Fadiga física;
·
Estresse / Irritabilidade;
·
Insônia;
·
Depressão;
·
Agitação;
·
Vertigens;
·
Parestesias;
·
Palpitações;
·
Taquicardia;
·
Incontinência urinária;
·
Cistite (inflamação aguda ou crônica da bexiga);
·
Rugas;
·
Disúria (dificuldade de urinar);
·
Dispareunia (dor no ato sexual – toda região
vaginal e pélvica);
·
Vaginite (inflamação da mucosa vaginal);
·
Flatulência (acúmulo de gases no intestino,
acompanhada pela eliminação de gases pelo ânus);
·
Constipação intestinal;
·
Diarréia;
·
Artralgias (dor articular);
·
Mialgia (dores musculares);
·
Osteoporose.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
·
Idade do paciente;
·
Sinais e sintomas apresentados.
Obs.: Havendo dúvidas, sendo o paciente jovem, o exame laboratorial
revelando elevação do FSH sérico
(Hormônio Folículo-estimulante) acima de 100m U1/ml revelará a insuficiência da
atividade ovariana.
Tratamento Médico e Prevenção:
Tratamento emocional;
·
Prevenção da osteoporose;
·
Atuando sobre as lipoproteínas;
·
Elevando as taxas de HDL, com a reposição hormonal com estrogênio;
·
Dieta balanceada rica em cálcio (Ca);
·
Atividades físicas para controle e manutenção do
peso ideal.
OSTEOMELITE
Definição:
É uma patologia caracterizada
por um processo infeccioso causando a inflamação óssea aguda ou crônica.
Geralmente a causa da osteomielite é de origem bacteriana e raramente causada
por fungos, atingindo o sistema musculoesquelético.
Formas:
-
Osteomielite
Hematogênica Aguda, que ocorre geralmente em ossos longos e dotados de uma
boa irrigação sangüínea, tendo como causa infecção clinicamente detectada ou
uma fonte bacteriana não conhecida;
-
Osteomielite
Vertebral Hematogênica, de início insidioso, progredindo de forma gradual,
semelhante a uma infecção crônica;
-
Osteomielite
Crônica e a Osteomielite Pós-Traumática, Pós-Cirúrgica ou por Foro Contíguo, podendo ocorrer à contaminação
microbiana dos ossos em razão de fraturas expostas, por cirurgias, por
ferimentos por PAF, por meio da
administração de medicamentos por injeção ou ainda por realização de exames de
aspiração com agulhas.
Sinais
e Sintomas:
Hematogênica
Aguda:
Febre alta abrupta;
·
Dor no osso atingido;
·
Calafrios;
·
Sensibilidade no osso afetado;
·
Restrição de movimentos;
·
Indisposição física.
Vertebral
Hematogênica:
Febre baixa;
·
Sensibilidade na palpação ou percussão do osso;
·
Dor lombar persistente;
·
Espasmos de músculos paravertebrais.
Osteomielite Crônica:
Dor óssea;
·
Infecções dos tecidos moles;
·
Úlcera ou fístula de difícil cicatrização;
·
Edema.
·
Osteomielite
Pós-Cirúrgica:
Dor óssea local;
·
Inflamação de tecido mole;
·
Abscessos sobre o osso atingido;
·
Drenagem de seios;
·
Febre baixa ou ausente;
·
Edema localizado.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Hemograma completo, a contagem de
leucócitos estará alta (na osteomielite aguda);
·
VHS – Velocidade de Hemossedimentação poderá
revelar-se elevada;
·
Hemocultura poderá ser positiva;
·
Exame de Biópsia por aspiração com agulha ou de
biópsia óssea a céu aberto para a demonstração do microorganismo para cultura
(bacteriana) ou histologia darão o diagnóstico definitivo da osteomielite.
Tratamento
Médico:
Ocorre com o paciente Internado;
·
Imobilização do osso e/ou articulação atingidos;
·
Repouso ao leito;
·
Tratamento da dor;
·
Cirurgia para a drenagem da região afetada;
·
Excisão de tecidos necrosados (mortos);
·
Antibioticoterapia:
com Nafcilina para Staphylococcus Aureus e Estafilococos Coagulase-Negativos, e
a Vancomicina para o Estafilococo Meticilina-resistente. A penicilina G para o
Streptococcus Sp. A Piperacilina para os bacilos entéricos gram-negativos e
para Pseudomonas Aeruginosa.
PNEUMONIA BACTERIANA E VIRAL
Definição:
É uma patologia caracterizada
por um processo infeccioso agudo do parênquima pulmonar (tecido funcional),
assim como dos alvéolos e do tecido intestinal.
A pneumonia bacteriana tem como
suas principais causas os microorganismos Streptococcus Pneumoniae, o
Haemophilus Influenzae, Staphylococcus Aureus, Legionella Pneumophila,
Mycoplasma Pneumoniae, Klebsiella Pneumoniae, Maraxella Catarhalis, Escherichia
Coli e Pseudomonas Aeruginosa. Ocorre por meio de inalação da bactéria ou por
agentes infecciosos orofaríngeos.
A pneumonia viral ocorre por
meio da exposição do indivíduo são e não imune a indivíduos com a infecção
viral. As causas são os vírus influenza do tipo A e do tipo B, os vírus para
influenza 1, 2, 3 e 4, o VSR – Vírus Sincicial Respiratório, Adenovírus, o CMV
– Citomegalovírus, entre outros.
Sinais e Sintomas da Pneumonia Bacteriana:
Febre;
·
Tosse;
·
Calafrios;
·
Dor no peito e nas costas;
·
Catarro escuro ou com sangue;
·
Ruídos brônquicos;
·
Mal-estar físico geral;
·
Dispnéia;
·
Cefaléia;
·
Pleurite (inflamação da pleura).
Sinais e Sintomas da pneumonia Viral:
Febre;
·
Calafrios;
·
Tosse;
·
Catarro mucopurulento;
·
Cefaléia;
·
Pleurite;
·
Dispnéia;
·
Ruídos respiratórios anormais.
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Exames de sangue e urina;
·
Exame de hemocultura;
·
Radiografia do tórax;
·
Exame de cultura do escarro;
·
Exame de cultura de aspirado transtraqueal;
·
Broncoscopia.
Tratamento
Médico e Prevenção:
Será Ambulatorial, para os casos leves, e
sob internação hospitalar, para os casos graves e moderados, dependendo sempre
do quadro clínico do paciente;
Bacteriana:
Repouso ao leito; analgesia da dor; medidas de suporte que, se façam
necessárias, e a antibioticoterapia específica para o agente microbiano
causador (bactéria);
Viral:
Repouso ao leito, Hidratação, medidas de suporte cabíveis a cada caso, dieta
pastosa rica em proteínas e calorias, a administração de Amantadina contra o
“vírus influenza A”, Aciclovir, se a infecção for Herpes Zoster, vírus herpes
simples ou por varicela, a administração de Ganciclovir para infecção causada
por CMV – Citomegalovírus e tratamento de outros sintomas que surjam.
TETANO
Definição:
É uma doença infecciosa aguda e
grave, causada pelo bacilo gram-positivo, esporulado e anaeróbico Clostridium Tetani, da família Bacillaceae, que produz a neurotoxina “Tetanospasmina”. Tal toxina adentra o SNC, ligando-se as sinapses nervosas,
desencadeando um bloqueio na liberação do transmissor inibidor das terminações
nervosas. O tétano poderá ocorrer após queimaduras, cortes na pele, traumas
diversos, cirurgias (lesões cirúrgicas), perfuração do tímpano, úlceras na
pele, contato direto de lesões com fezes de animais, etc. O período de
incubação poderá oscilar de 2 a
50 dias, sendo em média de 5 a
10 dias.
Sinais e Sintomas:
Dificuldade de deglutição;
·
Irritabilidade;
·
Febre;
·
Cefaléia;
·
Cianose;
·
Rigidez na nuca, nos braços e nas pernas;
·
Convulsões;
·
Asfixia;
·
Salivação;
·
Dor de garganta;
·
Hipertensão flutuante;
·
Sensação de frio;
·
Sudorese anormal e abundante;
·
Hipotensão;
·
Dor no ponto da lesão;
·
Rigidez da mandíbula;
·
Bradicardia súbita;
·
Taquicardia;
·
Espasmos generalizados;
·
Trismo (contração intensa dos maxilares).
Diagnóstico Clínico e
Laboratorial:
Será suspeito o paciente que tiver sofrido
ferimento recente, rigidez muscular ou espasmos musculares;
·
Exame de cultura de Clostridium Tetani, por meio
de material coletado da lesão. O resultado positivo conclui o diagnóstico. O resultado negativo, a princípio, não deve
afastar o diagnóstico de tétano.
Tratamento
Médico e Prevenção:
Internação hospitalar em UTI;
·
Manutenção das vias aéreas permeáveis;
·
Intubação endotraqueal;
·
Infusão venosa de líquidos;
·
Cateterização da bexiga;
·
Traqueostomia;
·
Sonda gástrica;
·
Nebulização;
Medicação:
Sedativos, anticonvulsivos – Diazepan (para a rigidez muscular), Globulina
Imune Humana Antitetânica de 3.000
a 6.000 unidades, Toxóide Tetânico (para paciente que já
foram imunizados) e Penicilina G à razão de 2 milhões de unidades por via IV e 6 em 6 horas, ou a Doxiciclina ou
a Clindamicina para pacientes alérgicos à Penicilina. O prognóstico é bem
reservado, com taxa de mortalidade de 50%.
Prevenção: destacam-se a imunização ativa com Toxóide Tetânico.
TUBERCULOSE
Definição:
É uma infecção crônica e
recorrente dos pulmões, causada pelos microorganismos que não foram destruídos
pelo sistema imunológico, que irão propagar-se nos gânglios linfáticos, no
sangue ou nos tecidos conjuntivos. O período de incubação poderá variar de duas
a dez semanas.
A tuberculose aumentou em
número de casos no mundo, na década de 1990.
Sinais e Sintomas:
Tosse persistente;
·
Hemoptise (expectoração do sangue);
·
Febre;
·
Sudorese noturna profusa (excesso de suor);
·
Cansaço físico;
·
Perda de peso corporal;
·
Hepatomegalia (aumento do fígado);
·
Esplenomegalia (aumento do baço);
·
Dor nas costas;
·
Dispnéia.
·
Diagnóstico
Clínico e Laboratorial:
Radiografia do tórax é o primeiro passo;
·
Baciloscopia de escarro para o achado de BAR – Bacilo Ácido-Resistente;
·
Biópsia traqueobrônquica;
·
Exame de broncoscopia com fibroscópio
(endoscopia de fibra de vidro);
·
O diagnóstico será definitivo com a realização
do teste cutâneo de Mantoux (teste cutâneo de tuberculina) com PPD – derivado protéico purificado, na
dose padronizada de 5U de tuberculina de PPD em 0,1 ml de solução, sendo
injetada por via intradérmica. O PPD
positivo significa que o paciente está infectado. O PPD positivo somando à presença de sinais e sintomas significam que
o paciente desenvolveu a doença.
Tratamento
Médico e Prevenção:
Na fase aguda se dá com o paciente sob
internação hospitalar. Com a melhora do quadro clínico, o paciente prosseguirá
o tratamento ambulatorialmente;
·
Quimioterapia com administração de drogas
antituberculosas, as bactericidas e as bacteriostáticas: a Isoniazida (INH), a
Rifampina (RMP), a Estreptomicina (SM), o Etambutol (BEM) e a Pirazinamida
(PZA). As combinações entre uma droga e outra poderão variar de acordo com o
esquema terapêutico adotado;
·
Vacinação com BCG – Bacilo de Calmette-Guérin,
produzida com a cepa do bacilo Mycobacterium Bovis, e evitar o contato com
pessoas infectadas são formas de prevenção da tuberculose.
QUESTOES
DE CONCURSO:
1 –
Queda do nível de consciência, fadiga, perda do tônus muscular e edema são
sintomas mais comuns de deficiência de:
A – Cálcio
B – Magnésio
C – Potássio
D – Sódio
E – Proteína
2 – Uma das finalidades da
aplicação de calor é aliviar a dor do paciente. Entretanto, esse procedimento
não é indicado no caso de:
A – Edema
B – Cefaléia
C – Dismenorréia
D – Retenção urinária
E – Processo inflamatório
3 – Se aplicado diretamente na
veia, o medicamento que pode levar o paciente a uma parada cardíaca é:
A – Bicarbonato de sódio a 8,4%
B – Cloreto de potássio a 10%
C – cloreto de sódio a 0,9%
D – Manitol a 20%
E – Glicose a 25%
4 – O paciente em uso de
digitálico deve ser rigorosamente observado. Os sinais e sintomas mais comuns
de intoxicação digitálica são:
A – Anorexia, diarréia, fadiga,
hipertensão, disúria e poliúria
B – Anorexia, náuseas,
hipertermia, dor, fadiga e arritmias cardíacas
C – Vômitos, disúria, lipotimia,
hipotensão, hipertermia e polifagia
D – Dor, lipotimia, diarréia,
polifagia, poliúria e distúrbios visuais
E – Anorexia, náuseas, vômitos,
diarréia, distúrbios visuais e arritmias cardíacas
5 – O sinal mais confiável para
diagnosticar parada cardíaca é:
A – Fibrilação atrial
B – Pulso femoral filiforme
C – Pressão arterial inaudível
D – Ausência de pulso carotídeo
E – N.A.A.
6 – Qual das seguintes ações
minimiza a dispnéia:
A – Elevar a cabeceira do leito
B – Manter o cliente aquecido
C – Manter a mucosa oral úmida
D – Mudar o decúbito
E – N.A.A.
7 – Podemos dizer que a
principal complicação do cateterismo vesical é a:
A – Hematúria
B – Anúria
C – Infecção
D – Poliúria
E – Disúria
8 – Correlacione os sinais e/ou
sintomas apresentados na alteração dos parâmetros da temperatura corporal:
1 – Hipertermia
2 – Hipotermia ( )
Convulsã( ) Hiperemia( ) Palidez(
) Hipertensão
( ) Desidratação ( )
Acrocianose ( ) Piloereção ( ) Taquipnéia
A. 2-2-1-12-1-1-2
B. 1-1-2-1-1-2-2-2
C. 1-1-2-2-1-2-2-1
D. 2-2-1-1-2-1-2-1
E – N.A.A.
9 – A pneumonia é uma
complicação respiratória que, dentre outras, apresenta os seguintes sintomas:
A – Febre e polifagia
B – Dor torácica e melena
C – Calafrios e hematêmese
D – Frialdade profunda e
taquipnéia
E – Febre, dor torácica e tosse
10 – O que é hipercalcemia?
A – Aumento de cálcio
B – Aumento de potássio
C – Aumento de magnésio
D – Aumento de sódio
E – Aumento de calcário
11 – O que é hipernatremia?
A – Aumento de magnésio
B – Aumento de sódio
C – Aumento de cálcio
D – Aumento de mercúrio
E – Aumento de potássio
12 – O excesso de potássio no
sangue é denominado:
A – Hipermagnesemia
B – Hiperuricemia
C – Hipercalcemia
D – Hipocalcemia
E – Hipernatremia
13 – O alcoolismo crônico causa
lesão hepática devido a desordens metabólicas além de desnutrição e é a causa
mais comum de:
A – Câncer
B – Cirrose hepática
C – Hepatite
D – Colecistite
E – Pancreatite
14 – O cistoscópio é usado em
exame:
A – Proctológico
B – Urológico
C – Neurológico
D – Ginecológico
E – Oftalmológico
15 – Para um enfermo
apresentando diabetes melito, fazem parte do auto cuidado à orientação sobre:
A – A importância de exercício
físico e higiene
B – A dieta hipossódica
C – A aplicação de insulina,
estimulando a auto medicação
D – O teste para glicorraquia
E – A consulta médica freqüente
(semanal)
16 – A terminologia
esplenomegalia, significa:
A – Aumento do esterno torácico
B – Aumento do fígado
C – Aumento do baço
D – Aumento do pâncreas
E – Aumento do esôfago
17 – O trismo e o riso sardônico
são características do indivíduo com:
A – Meningite
B – Tétano
C – Raiva
D – Poliomielite
E – Tuberculose
18 – O paciente se encontra em
seu exame de sangue, o colesterol bom diminuído:
A – LDL
B – HDL
C – DDL
D – CLL
E – HHL
19 – O exame de Baciloscopia de
escarro é para o achado de BAR, que
significa:
A – Bacilo Alcalino de
Resistência
B – Básico Álcool de Retenção
C – Bacilo Ácido de Resistência
D – Bacilo Áspero de
Resistência
E – Básico Ácido de Reparo
20 – Ascite significa:
A – Aumento do volume do
pâncreas
B – Presença de pigmentação
biliar na urina
C – Presença de proteína na
urina
D – Acúmulo de líquido na
cavidade peritoneal
E – Dor no ato sexual
21 – O Bacilo Mycobacterium
Leprae é responsável pela (o):
A – Tétano
B – Mal de Chagas
C – Malária
D – Hanseníase
E – Peste Negra
22 – Presença de proteína na
urina:
A – Protenina
B – Colúria
C – Proteinúria
D – Dispareunia
E – Ascite
23 – O que significa DPOC?
A – Doença provável de
operação-cirúrgica
B – Doença pulmonar
obstrutivo-crônica
C – Doença parcial otorrina-crônica
D – Doença primária de
operação-cirúrgica
E – Doença pulmonar de
operação-cirúrgica
24 – Dor no ato sexual, em toda
região vaginal e pélvica:
A – Dispareunia
B – Trismo
C – Ascite
D – Priapismo
E – Colúria
25 – É o aumento da PA durante e
após a gestação:
A – Eclampsia
B – AVC
C – Endometriose
D – Enfisema
E – Epilepsia
26 – O paciente está com
disúria, ele está com:
A – Dificuldade de deglutir
B – Dificuldade de falar
C – Dificuldade de defecar
D – Dificuldade de engolir
saliva
E – Dificuldade de urinar
27 – É usado em casos de AVC, atua nas dores e febres, e também
é um anticoagulante:
A – Insulina
B – Ácido acetilsalicílico
C – Eritromicina
D – Sinvastalina
E – Vaso constritor
28 – O termo utilizado para
denominar retenção de gases no estômago e no intestino é:
A – Anosmia
B – Sialorréia
C – Tenesmo
D – Peristalse
E – Meteorismo
29 – São causas de insuficiência
cardíaca de alto débito, exceto:
A – Tireotoxicose
B – Beribéri
C – Doença de Paget
D – Hipertensão arterial
sistêmica
E – Anemia
30 – Quando o paciente está com
hipoglicemia, ele deve:
A – Receber glicose
B – Ir ao hospital
imediatamente
C – Ficar deitado em decúbito
lateral
D – Tomar insulina habitual
E – Fazer exercícios de
relaxamento
31 – O ponto básico da
assistência de enfermagem com prioridade sobre todos os demais cuidados ao
paciente com insuficiência respiratória é:
A – Manutenção das vias aéreas
desobstruídas
B – Utilização de oxigênio
nasal
C – Observação rigorosa da
freqüência respiratória
D – Umidificação do gás a ser
administrado
E – Manutenção do paciente em
posição de Fowler
32 – São complicações dos usuários de
insulina:
A – Dor no local da aplicação
B – Lipodistrofia insulínica
C – Edema insulínico
D – Todas estão corretas
E – Somente B e C estão
corretas
33 – Assinale a alternativa que
contém respectivamente as seguintes terminologias utilizadas pela enfermagem:
Anasarca – Epistaxe – Pirético.
A – Dor de cabeça – sangramento
anal – febril
B – Edema generalizado –
sangramento anal e dor – febril
C – Edema generalizado –
sangramento nasal – febril
D – Edema localizado –
sangramento nasal – febril
E – Dor abdominal – sangramento
intestinal – febril
34 – “É a retirada de fragmentos
de matéria viva para exame com o objetivo da obtenção de um diagnóstico.” Isto
conceitua:
A – Endoscopia
B – Biopsia
C – Flebotomia
D – Orquipexia
E – N.A.A.
35 – Oligúria é o termo que
indica:
A – Aumento de diurese
B – Diminuição da diurese
C – Dor à micção
D – Ausência da micção
E – Diminuição de fezes
36 – As substâncias usadas para
nebulização do paciente são:
A – Umidificadores das
secreções brônquicas
B – Fluidificadores das
secreções brônquicas
C – Vasodilatadores da árvore
brônquica
D – Todas as respostas estão
corretas
E – N.A.A.
37 – Eupnéia é um tipo de
respiração:
A – Difícil
B – Normal
C – Rápida
D – Lenta
E – Superficial
38 – Posologia é um termo que
indica o estudo:
A – Da ação do medicamento
B – Das dores
C – Da farmacologia
D – Da forma de aplicação
E – Da reação do organismo ao
medicamento
39 – Quando em um hemograma
completo observa-se o aumento dos leucócitos, provavelmente está caracterizado
um quadro de:
A – Hipotensão
B – Hipertensão
C – Diabetes
D – Taquicardia
E – Infecção
40 – Pacientes diabéticos
submetidos à insulinoterapia podem apresentar a seguinte complicação:A – Neuropatia
B- Retinoplastia C –
Cetoacidose
D – Hipoglicemia
E-Microangioplastia
Nenhum comentário:
Postar um comentário