quarta-feira, 24 de outubro de 2012


lindo!!!! Homenagem a enfermagem, trabalho maravilhoso!!!


FIBULA
-      O osso menos da perna, esta localizada lateral e posteriormente ao osso maior, a tíbia.
Extremidade distal: alargada pode ser palpada como uma protuberância na face lateral da articulação do tornozelo, sendo denominada maléolo lateral.


-      A fíbula se articula com a tíbia proximalmente e com a tíbia e o tálus distalmente.
-      A extremidade proximal: cabeça da fíbula, ápice da cabeça da fíbula, colo da fíbula.
-      Diáfise, que é o corpo da fíbula.














TIBIA
-      A tíbia, como um dos maiores ossos do corpo, serve de suporte ao peso imposto à perna. A tíbia pode facilmente ser sentida por cima da pele, ao se palpar a porção ântero – medial da perna. Ela é composta de três partes: corpo e duas extremidades.
Extremidade distal: está é menor que a proximal e termina com um curto processo em forma de pirâmide, denominado maléolo medial, temos ainda, incisura fibular.


-      Extremidade proximal: côndilos medial e lateral, eminência intercondiliana (tubérculos intercondilianos medial e lateral), facetas articulares (platô tibial), tuberosidade tibial (local de fixação do tendão patela), diáfise, crista ou borda anterior.
-      Como pode se observar na vista lateral, as facetas articulares que formam o platô ti
bial inclinam – se posteriormente, 10º a 20º em relação ao eixo longitudinal da tíbia, essa é uma importante consideração anatômica, porque, quando posicionamos um joelho para a incidência AP, o raio central deve fazer uma angulação, quando necessário, em relação ao chassi e a mesa de exame para ficar paralelo ao platô tibial, essa angulação é essencial para demonstrar um espaço articular “aberto” em uma incidência AP de joelho.
ok?????

ossos do pé

falanges:
São os ossos mais distais do pé, que formam os artelhos ou dedos do pé.  São numerados de um a cinco, começando do lado medial ou do primeiro artelho.  Preste atenção no primeiro artelho, ele terá apenas duas falanges, sendo elas as falanges proximal e distal.  Do segundo até o quinto dedo nós teremos três falanges, a proximal, a medial e a distal.  Quando você for se referir a qualquer um dos ossos ou articulação do pé, o dedo e o pé devem ser identificados da seguinte forma, a falange distal do primeiro artelho direito ou ainda falange distal do primeiro dedo do pé direito, desta maneira quem for analisar o exame não ficará com duvida de qual estrutura estamos tratando. Tendo em vista que as falanges distais do segundo ao quinto artelho são de tamanho bem reduzido, por ser difícil a visualização dos ossos separadamente na radiografia.
METATARSOS

São os cinco ossos da região dorsal do pé.
 Numerados juntamente com os dedos, ou seja, começando co o um na face medial e terminando com o cinco na face lateral. É provida de três partes, a parte distal redonda de cada metatarso é a cabeça do metatarso, temos o corpo do metatarso, a extremidade proximal expandida de cada metatarso é chamada de base.  A parte lateral da base do quinto metatarso é chamada detuberosidade do quinto metatarso, bem proeminente, local aonde vai se inserir um tendão.A porção proximal do quinto metatarso assim como a tuberosidade é prontamente visível nas radiografias e é um local comum de traumatismo na região podálica, por isso essa área deve ser bem visualizada nos exames radiográficos.


TARSOS
Os sete grandes ossos da porção proximal do pé recebem a denominação de ossos do tarso ou tarsais. Os nomes dos ossos do tarso são, calcâneo, tálus, cubóide, navicular, primeiro, segundo e terceiro cuneiformes. Os tarsos são maiores e menos móveis que os ossos do carpo, pois, fornecem a base de suporte do corpo, na posição ortostática. Algumas vezes os sete ossos do tarso são tratados como ossos do tornozelo, apesar de somente o tálus estar envolvido nesta articulação.
Calcâneo
§      O maior e mais forte osso do pé é este.
§      Com freqüência a parte posterior é denominada de osso do calcanhar.
§      À parte mais póstero – inferior do calcâneo contém um processo denominado tuberosidade.
§      Certos tendões de grande tamanho encontram – se aderidos a esse processo áspero e estriado, no qual, em seus pontos mais amplos, podem ser observados dois pequenos processos arredondados, o maior é oprocesso lateral e o menos pronunciado é o processo medial.
§      Uma outra protuberância óssea que varia de tamanho e forma e é visualizada lateralmente em uma incidência axial é a tróclea fibular, algumas vezes também denominada processo troclear.
§      Na face proximal medial situa – se um processo ósseo mais proeminente denominado sustentáculo do tálus, que literalmente significa suporte para o tálus.
Tálus
§      O tálus é o segundo maior osso e está localizado entre a perna e o calcâneo.
§      O peso do corpo é transmitido por intermédio desse osso através das importantes articulações do tornozelo e talocalcânea.
Navicular
§  O navicular é um osso ovalado, achatado, localizado na face medial do pé, entre o tálus e os três cuneiformes.
Cuneiformes
§      Os três cuneiformes, (em forma de cunha), estão localizados na porção média do pé, entre os três primeiros metatarsos distalmente e o navicular proximalmente. O maior cuneiforme, que se articula com o primeiro metatarso, é o cuneiforme medial (primeiro), o cuneiforme intermédio (segundo), se articula com o segundo metatarso, sendo este o menor deles. O cuneiforme lateral, (terceiro), articula – se com o terceiro metatarso, distalmente, e com o cubóidelateralmente. Por fim todos os três cuneiformes articulam – se com o navicular proximalmente.
Cubóide
§      O cubóide esta situado na face lateral do pé, distal ao calcâneo e proximal ao quarto e quinto metatarsos.
http://www.youtube.com/watch?v=JqzLfS_tm3U&feature=related


Vídeo punção venosa!!! muito bom....

Clinica médica


                                      AVC
O acidente vascular cerebral é um distúrbio súbito da circulação encefálica, com intensidade e duração muito variáveis, em virtude de infartamento ou hemorragia cerebral, gerando um déficit neurológico localizado.
São muitas as causas do AVC, dentre as quais destacamos:
      Doenças ateroscleróticas;
·        Carotídeas com presença de Tromboembolia;
·        Hipercoagulabilidade;
·        Hipertensão Arterial;
·        Más-formações vasculares (artriovenosa);
·        Angiopatia Amilóide (inflamação dos vasos sangüíneos pelo acumulo de proteína);
·        Cardioembolia secundária doença valvar;
·        Miocardíopatia congestiva;
·        Arritmia cardíaca (fibrilação atrial);
·        Entre outras.

Os fatores de riscos mais expressivos do AVC são:

·        Hereditariedade;
·        Idade superior a 50 anos;
·        Hipertensão Arterial;
·        Cardiopatias;
·        Diabetes;
·        Dislipidemias (níveis anormais de gordura no sangue);
·        Síndrome Plurimetabólica;
·        Fumo;
·        Álcool;
·        Estresse físico e mental, etc.

Sinais e Sintomas:

·        Cefaléia;
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Incontinência urinária e fecal;
·        Vertigens;
·        Paresia facial;
·        Diplopia (visão dupla);
·        Ataxia (má coordenação de movimentos);
·        Disfagia (incapacidade ou dificuldade de engolir);
·        Disartria (dificuldade de falar);
·        Hemiplegia (paralisia na metade do corpo);
·        Hemianestesia (perda da sensibilidade em um lado do corpo);
·        Enxaqueca (dores de cabeça fortes e periódicas);
·        Coma.

Diagnóstico Clínico e Laboratorial:

·        Exame de sangue para tempo de Protrombina (TP) – Tempo de coagulação do sangue;
·        Exame de sangue para tempo de Tromboplastina (TTP) parcial – Tempo que as plaquetas sangüíneas se desintegram;
·        Exames por imagens: Tomografia Computadorizada da Cabeça (hemorragia), Ultra-sonografia dupla das artérias carótidas, Angiografia Cerebral e o Eletroencefalograma (EEG).

Obs.: Quando a causa for de suspeita cardíaca, poderá se fazer necessário o Eletrocardiograma (ECG), o Ecocardiograma Transtorácico (ETT), e o Ecocardiograma Transesofágico (ETE).

Tratamento Médico:

·        Heparina – Por via subcutânea poderá vir a ser indicada para reduzir ou limitar o déficit Neurológico;
·        Medidas gerais de suporte do paciente;
·        Corticosteróides (Prednisona ou Dexametasona) – para redução do edema vasogênico cerebral;
·        Ácido Acetil Salicílico – para dores e a febre, ele possui também uma atividade anticoagulante;
·        Ticlopidina (Ticlid).
·        Controle da Hiperglicemia – mantendo o nível de glicose menor que 120 mg/dl;
·        Controle da pressão hipertensiva;
·        Proceder precocemente à fisioterapia e deambulação;

Prevenção ao AVC:

·        Tratamento da diabete;
·        Controle da pressão arterial;
·        Evitar fumo e o álcool;
·        Controlar o peso;
·        Consumir alimentos saudáveis e balanceados;
·        Praticar exercícios físicos regularmente;
·        Controlar o nível de estresse.
AMIGDALITE
Definição:
É um processo inflamatório agudo das amígdalas palatinas, podendo ser de causa bacteriana, em especial causada pelos Estreptococos, ou de origem virótica, quando ocorrem epidemias. Entre os Estreptococos destacam-se Mycoplasma Pneumonice, Chlamydia Pneumoniase, etc.
As amígdalas são duas glândulas de tecido linfóide, situadas ao lado da garganta.
Sinais e Sintomas:
       Dor de garganta;
·        Dor durante a deglutição;
·        Febre alta;
·        Mal-estar físico;
·        Cansaço físico;
·        Vômitos;
·        Cefaléias;
·        Perda do apetite.

Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Exame visual das Amígdalas – observação do processo inflamatório;
·        Edematosas (um inchaço causado pelo acúmulo anormal de líquidos no espaço intersticial extracelular);
·        Hiperemia (concentração anormal de sangue).

Tratamento Médico:
         Virótica – são tratadas com Ácido Acetilsalisílico, alimentação e repouso;
·        Bacteriana – a Penicilina Vk, 250 mg por três vezes ao dia (de 8 em 8 horas), à razão de 25 – 50 mg/kg/dia. Os alérgicos a penicilina, poderá ser prescrito Eritromicinas, 300 a 400 mg de 8 em 8 horas, à razão de 30 mg/kg/dia;
·        O procedimento cirúrgico para retirada das amígdalas palatinas poderá a vir a ser prescrita, nos casos crônicos (Amigdalectomia).

APENDICITE
Definição:
É o processo de inflamação aguda do Apêndice Vermiforme. As principais causas são as obstruções da luz (o fluxo de passagem) do apêndice, seja por vermes intestinais (Áscaris Lumbricóides), por corpos estranhos, por alimentos ingeridos (sementes de frutas, alimentos duros e não totalmente digeridos, alguns vegetais, etc.), hipertrofia do tecido linfóide, estenose (estreitamento de um canal ou de um orifício) e fecalitos (patologia caracterizada pelo endurecimento de massa fecal).
Sinais e Sintomas:
      Dor abdominal;
·        Anorexia;
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Elevação da temperatura corporal (+ 1º C);
·        Taquicardia moderada;
·        O paciente flexiona a coxa direita para a redução da dor.
 Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Exame clínico e anamnese;
·        Radiografia simples do abdome;
·        Ultra-sonografia;
·        Tomografia Computadorizada (TC);
·        Hemograma;
·        Exame de urina.
   Tratamento Médico:
        É cirúrgico – Apendicectomia (a retirada total do apêndice vermiforme).

ATEROSCLEROSE
Definição:

É a patologia caracterizada pelos depósitos de gorduras no interior das artérias de calibres médio e grande, atingindo o sistema cardiovascular por obstrução do fluxo sangüíneo. Trata-se de uma doença silenciosa, até que atinja uma fase perigosa.
Entre os fatores de risco que contribuem para o avanço da doença está à carga genética, o tabagismo, o álcool, a obesidade, o sedentarismo, a hipertensão arterial, a diabete Mellito e as dislipidemias (níveis anormais de gorduras no sangue).

Sinais e Sintomas:
      Estenose (diminuição patológica permanente de um orifício orgânico – os vasos);
·        Aneurisma (dilatação da parede de uma artéria, que aparece onde a resistência está diminuída por uma lesão, uma malformação ou traumatismo);
·        Trombose (formação de um coágulo (trombo) no interior de um vaso sangüíneo ou de uma cavidade cardíaca);
·        Embolia (obstrução de um vaso por um êmbolo (coágulo) ou por gás (embolia gasosa)).
    Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
     Hemograma – colesterol se aumentado, HDL (bom) se reduzido, LDL (ruim) se elevou;
·        Radiografia – placas ateroscleróticas calcificadas em vasos sangüíneos importantes.
    Tratamento Médico:
      Nível ambulatorial, quando não a complicações;
·        Dietas rigorosas, com controle diário de ingestão de gorduras saturadas, carboidratos, colesterol e calorias totais;
·        Atividades físicas sob orientação médica;
·        Controle e tratamento direcionado aos sintomas apresentados de outras patologias, como angina, infarto do miocárdio, arritmias, insuficiência renal, AVC, hipertensão, etc.
·        Uso de Sinvastalina 20 – 80 mg/dia por toda a vida ou outro redutor.
      Prevenção de Aterosclerose:
      Campanha de Saúde Pública;
·        Praticar exercícios físicos (orientação de um profissional);
·        Consultas médicas regulares;
·        Medicação reguladora das taxas.

BRONQUITE AGUDA
Definição:
É um processo inflamatório dos bronquíolos, brônquios e da traquéia, em razão de uma infecção do trato respiratório (árvore tráqueo brônquica).
Os fatores de risco da bronquite aguda são as doenças broncopulmonares crônicas, sinusite crônica, o tabagismo, o fumo passivo, os agentes irritantes da árvore tráqueo brônquica (ex.: poluentes atmosféricos), alergia broncopulmonar, entre outros.
Sinais e Sintomas:
     Infecção no trato respiratório;
·        Febre e calafrios:
·        Coriza;
·        Fadiga física;
·        Dispnéia;
·        Dor muscular;
·        Dor nas costas;
·        Queimação no tórax;
·        Tosse seca;
·        Tosse com catarro mucopurulento;
·        Hemoptise (expectoração do sangue);
·        Odinofagia (dificuldade de deglutição acompanhada de dores).
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Sinais e sintomas do paciente;
·        Radiografia de tórax.
·        Tratamento Médico:
     Nível ambulatorial, salvo em casos de complicações graves;
·        Repouso;
·        Aumento da ingestão de líquidos (de 3 a 4 litros ao dia);
·        Inalação de vapores;
·        Antibioticoterapia, em caso de suspeita de ação bacteriana (Amoxicilina e Cefalosporina);
·        Descongestionantes;
·        Analgésicos;
·        Antipiréticos;
·        Antitussígeno;
·        Broncodilatadores.
      Prevenção de Bronquite aguda:
     Evitar o tabagismo;
·        Evitar se expor aos agentes irritantes do sistema respiratório (asma, sinusite, gripe influenza, etc.).

CALCULO RENAL
Definição:
Patologia também conhecida como cálculos urinários, nefrotilíase ou urolitíase, consiste na formação de cálculos, ou seja, pedras ao longo de todo o trato urinário, sendo popularmente conhecido como Pedras nos Rins.
Ele pode ser causado por processo de supersaturação da urina com presença elevada de sais que formam cálculos, por cálculos de ácido úrico (pH urinário ácido), por cálculos de cálcio, por cálculos de estruvita (amônio fostato magnesiano) e por cálculos de cistina (cistinúria).
Sinais e Sintomas:
       Cólicas renais (dores de moderadas a intensas);
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Hematúria (presença de sangue na urina);
·        Distensão abdominal;
·        Calafrios;
·        Febre;
·        Insuficiência renal temporária;
·        Disúria (dificuldade de urinar);
·        Polaciúria (emissão freqüente de pequenas quantidades de urina);
·        Sudorese;
·        Taquicardia.

Diagnóstico Clínico e Laboratorial;
     Dores lombares, na virilha e/ou nas genitálias, sem a presença de lesões aparentes;
·        Exame de urina:
-         Hematúria (presença de sangue na urina);
-         Piúria - Microscópica ou macroscópica (emissão de urina com pus);
-         Presença de cristais;
-         Urina alcalina (sugere cálculo renal de estruvita);
-         Urina com pH ácido (sugerindo cálculo renal de “cistina” ou de “ácido úrico”).
·        Hemograma;
·        Exame de urina de 24 horas para ácido úrico, mg+ (magnésio), Ca+ (cálcio), creatinina, oxalato e citrato;
·        Radiografia simples;
·        Tomografia Computadorizada (TC);
·        Ultra-sonografia – Urografia intravenosa e Urografia excretora.
      Tratamento Médico:
      Nível ambulatorial;
·        Dieta rica em fibras (farelos);
·        Alta ingestão de líquidos;
·        Baixo consumo de lipídios animais;
·        Analgésico para a supressão da dor;
·        Tratamento da infecção do trato urinário (ITU);
·        Remoção dos cálculos – muitos cálculos são eliminados de forma espontânea
·        Ultra-som – fragmenta o cálculo em minúsculos pedaços – Leco (litotripsia extracorpórea por choque de ondas);
·        Dissolução química por alcalinização da urina;
·        Por remoção endoscópica;
·        Cirurgia aberta.

DIABETE MELITO
Definição:
É uma patologia que apresenta um quadro de hiperglicemia por distúrbios no processo de secreção de insulina.
Classifica-se em:
=> Diabete Mellito tipo I ou DMID – Diabete Mellito Insulino Dependente.
=> Diabete Mellito tipo II ou DMNID – Diabete Mellito Não Insulino Dependente.

Tipo I ou DMID: É uma patologia crônica caracterizada pela insuficiência do pâncreas no processo de produção de insulina. Como conseqüência, tem-se a hiperglicemia e o prejuízo ao funcionamento de vários órgãos.

Tipo II ou DMNID: É caracterizado por falhas no processo de secreção e na ação periférica da insulina, gerando também a hiperglicemia, contudo não sujeita a cetose e intolerância à glicose. Representa cerca de 80% dos casos de diabete mellito.
Sinais e Sintomas – Tipo I:
      Poliúria (aumento do volume urinário eliminado em 24 horas);
·        Polidipsia (sede excessiva);
·        Anorexia;
·        Cansaço físico;
·        Perda de peso;
·        Cãibras musculares;
·        Letargia (sono profundo);
·        Estresse emocional;
·        Cefaléia;
·        Náuseas;
·        Dor torácica;
·        Diarréia, etc.

Sinais e Sintomas – Tipo II:

·        Poliúria;
·        Polidipsia;
·        Polifagia (comer em excesso);
·        Cansaço físico;
·        Fraqueza;
·        Perda de peso;
·        E maior risco de infecção.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Tipo I ou DMID:
=> Hemograma Completo – aumento na contagem de leucócitos;
=> TTGO – Teste de Tolerância à Glicose Oral – para avaliação do nível plasmático de glicose e a intolerância ou não à glicose;
=> Teste de Glicose.
Tipo II ou DMNID:
=> Exame Laboratorial de Glicemia em Jejum – apresentando-se com nível maior que 140 ml/dl, por duas vezes seguidas;
=> TTGO.
Obs.: O nível elevado de hemoglobina também é um fator indicativo.
Tratamento Médico:
      Estabilizar o metabolismo dos carboidratos, glicídios, lipídios e proteínas;
·        Prevenção da cetoacidose (excessivo catabolismo lipídico, com acúmulo de composto ácidos do grupo das cetonas);
·        Prevenção do coma;
Tipo I:
ð     Exercícios aeróbicos sob orientação médica;
ð     Dietas supervisionadas, de acordo com a idade do paciente (50% de carboidratos, 20% de proteínas e de 30% de gorduras);
ð     Além de orientação geral ao paciente e à família.
Medicação:
ð     Insulina (U-100) dos tipos NPH, lenta, regular, ultralenta e pré-mistura 70/30.
ð     Não são indicados os hipoglicemiantes orais.
Tipo II:
ð     O paciente irá proceder, em casa, ao controle da glicemia ou da glicosúria;
ð     Exames regulares para neuropatia, retinopatia e nefropatia;
ð     Praticar exercícios aeróbicos regulares, sob orientação médica;
ð     Dieta consiste em aumentar os carboidratos complexos, reduzir a gordura e baixar o consumo de sal e álcool;
Medicação: Hipoglicemiantes orais de 1ª geração (Tolbutamida, Talazamida e Clorpropamida) e os de 2ª geração (gliborida e glipizida).



ECLÂMPSIA (TONEXIA GRAVIDICA)
Definição:
Consiste numa patologia que atinge as mulheres grávidas que não apresentam doença neurológica, caracterizando-se por crises convulsivas, hipertensão, edema, coma e proteinúria (pré-eclâmpsia). A etiologia da eclâmpsia e da pré-eclâmpsia é desconhecida.
Sinais e sintomas – Eclâmpsia:
      Cefaléia;
·        Distúrbios visuais;
·        Dor epigástrica;
·        Convulsões;
·        CID – Coagulação Intravascular Disseminada;
·        Distúrbios hepáticos;
·        IRA – Insuficiência Renal Aguda;
·        Trombocitopenia (aumento notável e persistente das plaquetas no sangue);
·        Hemoconcentração;
·        Coma.
    Sinais e Sintomas – Pré-Eclâmpsia:
      Hipertensão Arterial;
·        Edema nas faces do rosto, nas mãos;
·        Proteinúria;
·        Albuminúria.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Hemograma Completo;
·        Exames de urina, concentração de ácido úrico, tempo de protrombina, níveis de eletrólitos, entre outro.
·        Tratamento Médico:
·        Ser avaliada a possibilidade de realização imediata do parto;
·        Controle das crises convulsivas;
·        Correção da hipóxia e da acidose;
·        Correção e controle do débito urinário;
·        Monitoração do estado clínico do feto;
·        Entre outros.
      Prevenção de Eclâmpsia e Pré-eclâmpsia:
      Repouso ao leito;
·        Estabilização da pressão arterial;
·        Entre outros.

ENDOMETRIOSE
Definição:
É uma patologia benigna que se caracteriza pela constatação de que tecidos do endométrio (membrana que reveste internamente as paredes do útero) estão situados em áreas fora da cavidade uterina, mais comumente nas superfícies peritoneais ou serosas de órgãos intra-abdominais.
Na etiologia da endometriose, a causa mais aceita para essa patologia é a de que as células do endométrio são transportadas da cavidade do útero e acabam se implantando em outros locais. A menstruação retrógrada (teoria de Sampson) seria capaz de originar a endometriose intra-abdominal. E que a endometriose em cavidades distantes, como a cavidade pleural, pode ser disseminada por meio dos sistemas circulatório e/ou linfático.
  Sinais e Sintomas:
      Infertilidade;
·        Dor pélvica;
·        Massa pélvica;
·        Dispareunia (dor no ato sexual nos lábios vaginais, na vagina ou em áreas pélvicas);
·        Dismenorréia (menstruação dificultosa);
·        Dor abdominal aguda;
·        Distensão abdominal;
·        Sangramento pré-menstrual;
·        Sangramento retal;
·        Dor durante a defecação;
·        Dor durante a micção.
   Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Exame físico;
·        Exame laboratorial;
·        Ultra-sonografia do útero;
·        Ultra-sonografia transvaginal;
·        Laparoscopia (exame sob anestesia que consiste em introduzir aparelho óptico através de orifício na parede abdominal, para inspecionar a pelve) ou endoscopia da pelve;
·        Biópsias da (s) lesão (ões) por laparoscopia.
       Tratamento Médico:
     O tratamento da endometriose irá variar do tipo de paciente, levando em conta, do estágio da doença, a idade da mulher, sintomas, se vai querer engravidar. Em geral, são quatros as modalidades de tratamento da endometriose:
1 – Interromper o desenvolvimento e a atividade do implante endometrial, por meio da supressão clínica do funcionamento dos ovários. Muitos medicamentos podem ser empregados para suprimirem a atividade ovariana.
2 – Retirada por cirurgia, conservadora, dos endometriomas (os implantes endometriais), retirando a maior parte possível de endometriose.
3 – Uma conjunção das duas técnicas terapêuticas anteriores.
4 – A técnica cirúrgica de histerectomia, ou seja, a cirurgia para a retirada parcial ou total do útero.
Prevenção à Endometriose:
Os exames ginecológicos preventivos não previnem a endometriose, mas podem permitir o seu diagnóstico precoce. Geralmente, a endometriose é um distúrbio recorrente até o início da menopausa.

ENFISEMA PULMONAR
Definição:
É uma patologia pulmonar difusa, descrita como uma DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, que se caracteriza pela destruição das paredes alveolares (septos interalveolares), assim como um aumento nos espaços aéreos distais dos brônquios terminais, atingindo as vias aéreas e o parênquima pulmonar (os tecidos funcionais dos pulmões).
Entre as causas mais expressivas do enfisema pulmonar, podemos destacar o tabagismo, o fumante passivo, a poluição do ar atmosférico nas grandes cidades, algumas atividades profissionais com exposição a agentes nocivos, infecções (virótica, pneumonias, etc.), deficiência de antiprotease (antitripsina) e acreditamos ainda numa possível carga genética (hereditariedade). A idade avançada do paciente é um fator de risco.
Sinais e Sintomas:
     Tosse;
·        Escarro;
·        Dispnéia;
·        Infecções;
·        Perda de peso (massa corporal);
·        Sibilos (ruídos na respiração – apito);
·        Cianose moderada;
·        Emprego dos músculos acessórios na respiração;
·        Cansaço físico;
·        Redução dos ruídos respiratórios;
·        Pulmões grandes e pálidos;
·        Expectoração purulenta;
·        Depressão.
ASSAD, J.S. Moderna prática de enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro, Interamericana, 1978.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
Está baseado em cinco pilares:
1 – A história clínica do paciente;
2 – O exame físico;
3 – As provas de função pulmonar;
4 – O exame de gasometria arterial;
5 – E a radiografia de tórax em PA (pôstero-anterior) e AP (antero-posterior).
Obs.: No paciente com enfisema pulmonar, o RX torácico apresentará hiperinsuflação, diafragma retificado, a presença de bolhas e o coração reduzido. As provas de função pulmonar, entre outras alterações, poderão apresentar um aumento do volume residual e a capacidade pulmonar total reduzida.
 Tratamento Médico:

·        Nível ambulatorial, salvo nos casos graves de infecção e/ou insuficiência respiratória aguda;
·        Tratar o broncoespasmo;
·        Combater as secreções brônquicas – com hidratação sistêmica para reduzir o espaçamento das secreções;
·        Broncodilatadores;
·        Inalação de vapores d’água;
·        Drenagem postural e com trabalhos de fisioterapia;
·        Combater a hipoxemia crônica grave;
·        Combater o alto nível de dióxido de carbono no sangue;
·        Tratar a insuficiência cardíaca;
·        Dieta balanceada e rica em proteínas.
     Prevenção ao Enfisema Pulmonar:

·        Evitar o fumo, inclusive o fumo passivo;
·        Exercícios físicos;
·        Tratar a depressão e a ansiedade.
·         
·        EPILEPSIA
Definição:
É uma patologia que atinge o sistema nervoso, caracterizando-se por crise súbitas e recidivante de alterações do nível de consciência, distúrbios da percepção sensorial, alterações da atividade motora, movimentos musculares involuntários, convulsões e também distúrbios de neurônios do encéfalo (atividade elétrica cortical anormal). Tais atividades elétricas podem ser constatadas durante a realização do exame de EEG – eletroencefalograma.
As causas da Epilepsia podem ser variadas, destacam-se:
      AVC – Acidente Vascular Cerebral, com hemorragia ou isquemia;
·        Tumores, infecções, lesões traumáticas no crânio;
·        Choque térmico;
·        Febre alta;
·        Crise de abstinência em dependentes químicos;
·        Distúrbios metabólicos;
·        Eclâmpsia.
    Sinais e Sintomas:
     Infecção;
·        Febre;
·        Cefaléia;
·        Papiledema;
·        Fundo de olho hemorrágico;
·        Tumor;
·        Lesão cerebral;
·        Contrações musculares;
·        Perda da consciência;
·        Crises focais com alteração da percepção;
·        Crises focais sem alterações da percepção;
·        Crises de febre;
·        Convulsões;
·        Entre outros.
    Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Histórico clínico do paciente;
·        Exames laboratoriais: hemograma completo – sódio, glicose, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, amônia entre outros;
·        EEG;
·        TC;
·        RM – Ressonância Magnética, para avaliar os lobos temporais.
    Tratamento Médico:
       Nível ambulatorial;
·        Anticonvulsivantes (Fenitoína, Fenobarbital, Carbamazepina, Etossuximida e Clonazepam).
     Prevenção à Epilepsia:

·        Orientar o paciente sobre a doença, e familiares e amigos sobre como agirem nos casos das crises convulsivas.

GASTRITE
Definição:
Consiste num processo inflamatório do estômago, atingindo inicialmente a mucosa deste órgão, podendo evoluir para afetar a parede gástrica.
Entre as causas da gastrite, podemos destacar o consumo de bebidas alcoólicas, o consumo de medicamentos antiinflamatórios não esteróides, má alimentação, estresse emocional e físico, infecção bacteriana ou viral, refluxo da bile, refluxo das enzimas pancreáticas, anemia perniciosa, atrofia da mucosa do estômago, entre outras.
Sinais e Sintomas:
    Distúrbio epigástrico;
·        Má digestão;
·        Azia;
·        Sensação de queimação no estômago;
·        Anorexia;
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Mal-estar físico;
·        Hemorragia;
·        Eructação (eliminar gases pela boca – “arrotar”);
·        Sensação de peso no estômago.
     Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
     Teste ELISA, para imunoglobulina G anti-Helicobacter Pylori;
·        Teste de depuração (purificação) respiratória da uréia com C13, também para o mesmo microorganismo;
·        Endoscopia do estômago (gastroscopia), com biópsia.
     Tratamento Médico:
      Nível ambulatorial;
·        Dieta;
·        Medicamentos: são antiácidos, antagonistas dos receptores H2, as prostaglandinas e os três medicamentos, bismuto (peptobismol), metronidazol e tetraciclina (ou amoxicilina) para combater e eliminar o microorganismo Helicobacter Pylori.
HANSENIASE
Definição:
Conhecida como Mal de Hanse ou Lepra, é uma doença infectocontagiosa, granulomatosa crônica, causada pelo Bacilo Mycobacterium Leprae, da família Mycobacteriaceae, atingindo principalmente a pele, os nervos e a mucosa das vias aéreas superiores. O microorganismo Mycobacterium Leprae é um, parasita intracelular. A sua transmissão ao ser humano ainda não é totalmente conhecida pela ciência. O período de incubação da hanseníase é muito variável, podendo ir de 1 até 40 anos, sendo em média de 5 a 7 anos.
Existem três formas de hanseníase: a forma Lepromatosa, a forma Tuberculóide e a forma Borderlina (ou Dimórfica – duas formas diferente). Acredita-se que a transmissão ocorra por meio do contato direto de um indivíduo contaminado com um indivíduo são, por meio das secreções nasais, da boca, etc. Nem todo indivíduo que for contaminado pelo bacilo irá manifestar a doença.

Sinais e Sintomas da Hanseníase forma Tuberculóide:
     Máculas Hipopigmentadas na pele (manchas), com comprometimento de nervos e anestesias;
·        Erupções não pruriginosas;
·        Infiltrado dérmico linfocitário esparso.
    Sinais e Sintomas da Hanseníase forma Lepromatosa:
     Nódulos cutâneos ou placas com BAR (bacilos ácido-resistentes);
·        Perda da sensibilidade local;
·        Perda dos cílios e sobrancelhas;
·        Perda dos pêlos do corpo;
·        Comprometimento de órgãos;
·        Infiltrado dérmico difoso (saída de substâncias do corpo);
·        ENL (Eritema Nodoso Leproso);
·        Infecção bacteriana secundária e bacteremia.
     Sinais e Sintomas da Hanseníase forma Borderline:
   Forma instável e apresenta os sinais e sintomas das formas Tuberculóide e Lepromatosa.
     Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
    Manchas na pele acompanhadas de perda parcial ou total da sensibilidade local (térmica, tátil e dolorosa);
·        Exames laboratoriais de biópsia da pele irão confirmar o diagnóstico com resultado positivo na baciloscopia:
           Tuberculóide: apresenta granulomas constituídos por linfócitos, células epitelióides e por células gigantes.
Ø     Lepromatosa: apresentam macrófagos vacuolizados (células espumosas) com baixo número de linfócitos e muitos bacilos ácido-resistentes (BAR).
Tratamento Médico:
Ø     Tubercolóide e Lepromatosa: Dapsona (Diamino Difenil Sulfona – DDS), a razão de 100 mg ao dia por via oral para pacientes adultos. Outros medicamentos que poderão ser utilizados são a Rifampicina à razão de 600 mg/dia por via oral, a Clofazimina à razão de 50 mg ao dia até 100 mg, 3 vezes por semana, ou a Etionamida em doses de 250 a 500 mg ao dia. O tempo total de duração de terapia antibacteriana irá variar de acordo com a resposta ao tratamento, sendo avaliada a eficácia do tratamento por meio de exames laboratoriais.

HEPATITE VIRAL
Definição:
É uma patologia caracterizada por um processo inflamatório hepatocelular difuso do fígado, agudo ou crônico. A hepatite poderá se apresentar por meio de um dos seus cinco tipos diferentes:
1 – Hepatite A – causada pelo VHA (Vírus da hepatite A);
2 – Hepatite B – causada pelo VHB (Vírus da hepatite B);
3 – Hepatite C – causada pelo VHC (Vírus da hepatite C);
4 – Hepatite D – causado pelo VHD (Vírus da hepatite D);
5 – Hepatite E – causado pelo VHE (Vírus da hepatite E).
Transmissão e Incubação:
Hepatite A – Via orofecal (água contaminada, alimentos contaminados, etc.).
Incubação: é de 2 a 6 semanas.
Hepatite B – Pela inoculação de sangue contaminado, assim como dos seus subprodutos (ou seja, os hemoderivadas), pela saliva, por meio das secreções vaginais, do sêmen, por seringas contaminadas e por relações hetero e homossexuais.
Obs.: Profissionais da área de saúde é um grupo de risco.
Incubação: varia de 12 a 14 semanas.
Hepatite C – Também é transmitida por transfusões sangüíneas, hemoderivadas, relações sexuais e por uso de drogas injetáveis.
Incubação: é de 6 a 7 semanas.
Hepatite D – Ocorre somente como uma infecção associada com a hepatite do tipo B.
Hepatite E – é uma doença ainda não muito conhecida, com epidemias registradas na Ásia e México.
Sinais e Sintomas da Hepatite Viral:
·        Febre;
·        Anorexia;
·        Mal-estar físico;
·        Fraqueza física;
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Erupções;
·        Urticariformes;
·        Artralgias (dor articular);
·        Icterícia (pigmentação biliar na pele);
·        Dor abdominal;
·        Colúria (presença de pigmentação biliar na urina);
·        Cefaléia;
·        Aversão ao cigarro;
·        Fígado aumentado.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
    Exame físico revela aumento do volume do fígado e uma maior sensibilidade deste órgão, dor durante a palpação, febre e icterícia (que pode ocorrer ou não) e investigar as possíveis fontes causadoras da infecção;
·        Biópsia Hepática – (necrose hepatocelular, infiltrado mononuclear, etc.);
·        Diagnóstico diferenciado, excluindo outras patologias possíveis (neoplasia hepática (tumor), hepatite alcoólica, mononucleose infecciosa, hepatite por drogas e hepatite isquêmica);
·        Teste de função hepática (realizados no soro) é normal, com um grande aumento precoce nos níveis das aminotransferase (a classe 2 das enzimas que atuam na transferência de grupos funcionais de um substrato para um outro), e aumento da bilirrubina (é um pigmento terapirrólico amarelo-avermelhado, sendo levado pelo sangue até o fígado, em que é expulso com a bile).
·        Ultra-sonografia hepática – é útil na exclusão de possíveis obstruções do fígado e de ascite (acúmulo de líquido seroso na cavidade peritoneal);
·        Exame de sangue – o vírus poderá ser identificado por meio do anticorpo para os antígenos da hepatite.
Tratamento Médico:
     Nível Ambulatorial, salvo nos casos graves, para cuidados especiais em caso de encefalopatia e coagulopatia grave e tratamento intensivo;
·        Medicação: “Interferon Alfa – 2 b recombinante (IFN, Intron A)”;
·        Repouso;
·        Alimentação balanceada;
·        Cuidados Higiênicos para não infectar outros membros da família são medidas recomendadas.
   Prevenção da Hepatite:
      Imunização passiva por meio de vacinação contra a Hepatite B (previne também a Hepatite D, já que o VHD ocorre apenas em pacientes com infecção por VHB) e tipo A.
Obs.: Não existe vacina contra a Hepatite C e E.

HIPERTENÇÃO ARTERIAL ESSENCIAL
Definição:
Conhecida também como Primária é uma patologia em que a pressão sangüínea (PS) se encontra continuamente elevada a níveis nos quais a, pressão sistólica (a pressão arterial máxima, ocorrendo próximo ao fim de cada sístole, entre duas diástoles, em que todo o coração se contrai, expulsando parte do sangue nele contido para as artérias pulmonares e aorta), se mantém igual ou superior a 140 mmhg e a pressão diastólica (a pressão arterial mínima, que ocorre ao final de cada diástole, entre duas sístoles em que o coração se enche de sangue, com aproximadamente 400 ml), se sustenta igual ou superior a 90 mmhg. Essa elevação permanece mesmo com o indivíduo em repouso absoluto ou dormindo.
Trata-se de uma doença de etiologia ainda pouco conhecida. Dentre os fatores de risco, podemos destacar o histórico familiar (fatores componentes familiares), o tabagismo, a obesidade, o sedentarismo, o consumo de álcool, alimentação irregular e o estresse físico-emocional.
    Sinais e Sintomas:
      Dor de cabeça na região occipital;
·        Tonturas;
·        Zumbido no ouvido;
·        Estresse físico e/ou mental;
·        Mal-estar físico.
    Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Medição da PA, duas vezes ao dia, por três dias;
·        Eletrocardiograma;
·        Ecocardiograma;
·        Exame completo dos pulsos periféricos, com a avaliação das diferenças de volume e tempo nos pulsos femoral e radial;
·        Radiografia do tórax.
      Tratamento Médico:
      Ambulatorialmente e não tem cura, todavia o tratamento poderá manter a doenças sob controle e alterar a sua evolução, evitando o surgimento de complicações cardiovasculares relacionadas;
·        Mudança comportamental, que consiste em dieta com baixo teor de sal (hipossódica), redução do consumo de bebidas alcoólicas, redução do fumo (cigarro), redução do consumo de gorduras saturadas;
·        Tratamento da obesidade;
·        Atividades físicas sob orientação médica (combate ao sedentarismo);
·        Controle do estresse.
·        Medicação: Diuréticos (Hidroclorotiazido, Furosemida, entre outros), Agentes Alfa-adrenérgicos (Terazosina, Doxazosina, etc.), Inibidores da ECA (Captopril, Fosinopril, Ramipril, Enalapril, Benazepril, etc.), Bloqueadores do Canal de Cálcio (Diltiazem, Nicardipina, etc.), Inibidores Adrenérgicos de atuação central, Inibidores adrenérgicos de atuação periférica, Vasodilatadores, Diuréticos de Alça e Diuréticos Poupadores de Potássio.
    Prevenção da Hipertensão Arterial Essencial:
    Atividades físicas regulares;
·        Dieta balanceada;
·        Baixo consumo de bebidas alcoólicas;
·        Não fumar;
·        Consultas regulares ao médico.
    ICC
    Definição:
É uma síndrome clínica que se caracteriza por um estado fisiopatológico em que o coração se encontra incapacitado de bombear o volume de sangue adequado e suficiente para atender às necessidades exigidas pelo organismo.
As causas que podemos destacar: o infarto do miocárdio, a aterosclerose coronária, cardiopatia hipertensiva, cardiopatia reumática, estenose aórtica (diminuição), entre outras.
Os fatores de risco da ICC estão: Embolia Pulmonar, Infecção Sistêmica, Arritmia Intercorrente, Estresse Físico e/ou emocional, etc.
Sinais e Sintomas:
   Leve:
      Dispnéia;
·        Fraqueza física;
·        Cansaço físico;
·        Ortopnéia;
·        Taquipnéia.
     Moderada:
      Tosse;
·        Ortopnéia;
·        Dispnéia noturna;
·        Sibilos expiratórios (sonoro);
·        Anorexia;
·        Palidez;
·        Edema;
·        Ansiedade;
·        Derrame pleural;
·        Cardiomegalia;
·        Hepatomegalia.
      Grave:
       Disfunção cerebral;
·        Cianose;
·        Ascite (acúmulo de líquidos na cavidade peritoneal);
·        Hipotensão arterial leve;
·        Escarro espumoso.
  Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Diminuição VHS – Velocidade de Hemossedimentação;
·        Proteinúria (presença de proteína na urina);
·        Aumento de creatinina;
·        Entre outros.
Observação: Diagnóstico será definitivo com os achados dos exames de eletrocardiograma, ecocardiograma e Raios-X de tórax.
Tratamento Médico:
       Repouso ao leito;
·        Mudanças de hábitos de vida, não saudáveis;
·        Retomada das atividades rotineiras;
·        Baixo consumo de sal;
·        E outros;
ð       Medicação: Consistem em digitálicos para aumentar a força de contração do coração (a Digoxina), vasodilatadores, para reduzir a pré-carga, a pós-carga, melhorar o débito cardíaco e para reduzir a resistência vascular sistêmica (Nitroglicerina, Hidralazina, Enalapril, Dinitrato de Isosorbida, etc.), as aminas simpaticomiméicas (Dopamina e Dobutamina), diuréticos de alça, para redução do volume de líquido corporal (Furosemida), e suplementação de K+.
Obs.: Casos graves de ICC serão tratados com o paciente internado.

LEUCEMIA:
Definição:
É uma doença maligna que afeta os sistemas hematológico, linfático e imunológico, caracterizando-se por um processo em que as células sangüíneas (célula precursora hematopoética) perdem a capacidade de maturação, ocorrendo uma proliferação anormal e fora de controle de células imaturas anormais, e que vão se acumulando e substituindo as células normais da Medula Óssea e de outros tecidos do organismo. Como conseqüência tem-se a instalação de um quadro de Insuficiência Medular.
A Leucemia é classificada em: LLA – Leucemia Linfoblástica Aguda; LNLA – Leucemia Não-Linfoblástica Aguda; LMC – Leucemia Mielóide Crônica e LLC – Leucemia Linfocítica Crônica.
Sinais e Sintomas:
      Febre;
·        Sangramentos;
·        Infecções;
·        Fadiga física;
·        Palidez;
·        Dor nos ossos;
·        Dores nas articulações;
·        Hipertrofia gengival;
·        Dor de cabeça;
·        Confusão mental;
·        Dispnéia.
      Diagnóstico Clínico e Laboratorial:

·        Exame físico: sensibilidade nos ossos, aumento do volume do fígado e do baço, estomatite, hipertrofia gengival, dor articular;
·        Hemograma completo – contagem subnormal de neutrófilos, eritrócitos e das plaquetas;
·        Exame de urina: VHS – velocidade de hemossedimentação, o LDH e o ácido úrico podem apresentar-se elevados.
·        Ultra-sonografia;
·        Tomografia Computadorizada da região abdominal poderão ser úteis e revelarem o aumento do volume das vísceras (fígado, baço e rins);
·        Raios-X torácico poderão apresentar uma massa mediastínica.
Observação: Diagnóstico definitivo da Leucemia será estabelecido por meio dos estudos da Medula Óssea, por meio de punção para exames de biópsia. Várias técnicas estão disponíveis.
Tratamento Médico:
       Internação do paciente;
·        Terapia que objetiva a remissão completa da doença, (o que não deverá ser interpretado como cura, podendo tornar-se recorrente);
·        Quimioterapia.
Observação:
     Leucemia LLA – é tratada com Vincristina, Prednisona e Asparaginase, associadas ou não a Daunorrubina ou Doxorrubina.

·        Leucemia LNLA – é tratada com Citarabina e Daunorrubicina ou com Citarabina e Idarrubicina.

·        Leucemia LLC – é tratada com Clorambucil associada ou não com Prednisona.

·        Leucemia de Células Pilosas – é tratada com Interferon.

·        Leucemia LMC – é tratada na sua fase aguda com Daunorrubicina, Citarabina, Vincristina, Prednisona, associadas ou não a Tioguanina ou Citarabina (associada ou não com Daunorrubina). À Leucemia LMC em fase crônica é indicado o TMO – Transplante de Medula Óssea Alogênica.

MENINGITE BACTERIA VIRAL
Definição:
É um processo inflamatório das meninges do SNC. As meninges são capas protetoras do SNC. As meninges do encéfalo são as três membranas de tecido conjuntivo que recobrem o cérebro de fora para dentro.
A meningite pode ser de origem bacteriana ou viral. O contágio se dá por meio das vias respiratórias, por meio de tosse, espirros, respiração e gotículas da boca de pessoas doentes, que irão infectar pessoas sãs.
A meningite bacteriana pode ser causada pelos microorganismos Neisseria Meningitidis (Meningococo), Streptococcus Pneumoniae, Haemophilus Influenzae, Bacilos Gram-Negativos, Estreptococos, Estafilococos e espécies de listeria (anti-sepsia).
     Sinais e Sintomas da Meningite Bacteriana:
      Infecção respiratória;
       Febre;
·        Cefaléia intensa;
·        Irritabilidade;
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Convulsões;
·        Sensibilidade à luz;
·        Rigidez na nuca;
·        Fraqueza física;
·        Sudorese intensa;
·        Disfunção cerebral;
·        Déficit neurológico focal.
·        Sinais e Sintomas da Meningite Viral:
      Febre;
·        Cefaléia intensa;
·        Náuseas;
·        Vômitos;
·        Rigidez na nuca;
·        Sensibilidade à luz;
·        Dores pelo corpo;
·        Erupções na pele.
    Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
     Exame de Punção Lombar do LCR – Líquido Cefalorraquiano;
·        Exames de “coloração de Gram do LCR” e de “cultura do LCR”;
·        Teste de Antígeno bacteriano no LCR;
·        Exame de hemocultura.
Tratamento Médico:
    Processam com o paciente hospitalizado e isolado, para se evitar contágios;
   Medicação:
=> Bacteriana: antibiótico irá variar de acordo com a faixa etária do paciente. Poderão ser empregados a Ampicilina e Gentamicina nos pacientes com idade inferior a 10 anos; Cefalosporina, Penicilina G e Cloranfenicol, entre outros agentes, acima dos 10 anos.
=> Viral: é tratada com analgésicos para dor, antieméticos para vômitos (Prometazina ou Proclorperazina) e antipiréticos para febre (Acetaminofen – Tylenol).
O curso da doença varia de 2 a 7 dias, com prognóstico de recuperação completa.
Prevenção da Meningite:
       Evitar contato com pessoas infectadas;
·        Na meningite bacteriana, ocorrendo um contato com pessoa doente, é recomendada a profilaxia com antibioticoterapia preventiva.

MENOPAUSA
Definição:
 É um processo fisiológico natural da mulher em que ocorre a cessação definitiva dos ciclos menstruais e espontâneos. O último ciclo menstrual tende a ocorrer, em geral, entre os 45 e 51 anos de idade, havendo o fim da produção de óvulos e, conseqüentemente, a infertilidade da mulher.
A menopausa poderá ser natural, prematura (aquela que ocorre antes dos 40 anos de idade) e artificial (quando a paciente foi submetida à ovariectomia – a excisão cirúrgica dos ovários, ou submetida à terapia com radiação ionizante na pelve (dissociação dos íons), atingindo os ovários). Vamos estudar a Menopausa Natural.
Sinais e Sintomas:
     Cessação dos ciclos menstruais;
·        Episódios de calor intenso;
·        Sudorese profusa (abundante);
·        Fadiga física;
·        Estresse / Irritabilidade;
·        Insônia;
·        Depressão;
·        Agitação;
·        Vertigens;
·        Parestesias;
·        Palpitações;
·        Taquicardia;
·        Incontinência urinária;
·        Cistite (inflamação aguda ou crônica da bexiga);
·        Rugas;
·        Disúria (dificuldade de urinar);
·        Dispareunia (dor no ato sexual – toda região vaginal e pélvica);
·        Vaginite (inflamação da mucosa vaginal);
·        Flatulência (acúmulo de gases no intestino, acompanhada pela eliminação de gases pelo ânus);
·        Constipação intestinal;
·        Diarréia;
·        Artralgias (dor articular);
·        Mialgia (dores musculares);
·        Osteoporose.
Diagnóstico Clínico e Laboratorial:

·        Idade do paciente;
·        Sinais e sintomas apresentados.
Obs.: Havendo dúvidas, sendo o paciente jovem, o exame laboratorial revelando elevação do FSH sérico (Hormônio Folículo-estimulante) acima de 100m U1/ml revelará a insuficiência da atividade ovariana.
Tratamento Médico e Prevenção:
    Tratamento emocional;
·        Prevenção da osteoporose;
·        Atuando sobre as lipoproteínas;
·        Elevando as taxas de HDL, com a reposição hormonal com estrogênio;
·        Dieta balanceada rica em cálcio (Ca);
·        Atividades físicas para controle e manutenção do peso ideal.

OSTEOMELITE
Definição:
É uma patologia caracterizada por um processo infeccioso causando a inflamação óssea aguda ou crônica. Geralmente a causa da osteomielite é de origem bacteriana e raramente causada por fungos, atingindo o sistema musculoesquelético.
Formas:
-         Osteomielite Hematogênica Aguda, que ocorre geralmente em ossos longos e dotados de uma boa irrigação sangüínea, tendo como causa infecção clinicamente detectada ou uma fonte bacteriana não conhecida;
-         Osteomielite Vertebral Hematogênica, de início insidioso, progredindo de forma gradual, semelhante a uma infecção crônica;
-         Osteomielite Crônica e a Osteomielite Pós-Traumática, Pós-Cirúrgica ou por Foro Contíguo, podendo ocorrer à contaminação microbiana dos ossos em razão de fraturas expostas, por cirurgias, por ferimentos por PAF, por meio da administração de medicamentos por injeção ou ainda por realização de exames de aspiração com agulhas.
    Sinais e Sintomas:
    Hematogênica Aguda:
     Febre alta abrupta;
·        Dor no osso atingido;
·        Calafrios;
·        Sensibilidade no osso afetado;
·        Restrição de movimentos;
·        Indisposição física.
   Vertebral Hematogênica:
      Febre baixa;
·        Sensibilidade na palpação ou percussão do osso;
·        Dor lombar persistente;
·        Espasmos de músculos paravertebrais.
Osteomielite Crônica:
       Dor óssea;
·        Infecções dos tecidos moles;
·        Úlcera ou fístula de difícil cicatrização;
·        Edema.
·        Osteomielite Pós-Cirúrgica:
      Dor óssea local;
·        Inflamação de tecido mole;
·        Abscessos sobre o osso atingido;
·        Drenagem de seios;
·        Febre baixa ou ausente;
·        Edema localizado.
   Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Hemograma completo, a contagem de leucócitos estará alta (na osteomielite aguda);
·        VHS – Velocidade de Hemossedimentação poderá revelar-se elevada;
·        Hemocultura poderá ser positiva;
·        Exame de Biópsia por aspiração com agulha ou de biópsia óssea a céu aberto para a demonstração do microorganismo para cultura (bacteriana) ou histologia darão o diagnóstico definitivo da osteomielite.
   Tratamento Médico:
     Ocorre com o paciente Internado;
·        Imobilização do osso e/ou articulação atingidos;
·        Repouso ao leito;
·        Tratamento da dor;
·        Cirurgia para a drenagem da região afetada;
·        Excisão de tecidos necrosados (mortos);
·        Antibioticoterapia: com Nafcilina para Staphylococcus Aureus e Estafilococos Coagulase-Negativos, e a Vancomicina para o Estafilococo Meticilina-resistente. A penicilina G para o Streptococcus Sp. A Piperacilina para os bacilos entéricos gram-negativos e para Pseudomonas Aeruginosa.
PNEUMONIA BACTERIANA E VIRAL
Definição:
É uma patologia caracterizada por um processo infeccioso agudo do parênquima pulmonar (tecido funcional), assim como dos alvéolos e do tecido intestinal.
A pneumonia bacteriana tem como suas principais causas os microorganismos Streptococcus Pneumoniae, o Haemophilus Influenzae, Staphylococcus Aureus, Legionella Pneumophila, Mycoplasma Pneumoniae, Klebsiella Pneumoniae, Maraxella Catarhalis, Escherichia Coli e Pseudomonas Aeruginosa. Ocorre por meio de inalação da bactéria ou por agentes infecciosos orofaríngeos.
A pneumonia viral ocorre por meio da exposição do indivíduo são e não imune a indivíduos com a infecção viral. As causas são os vírus influenza do tipo A e do tipo B, os vírus para influenza 1, 2, 3 e 4, o VSR – Vírus Sincicial Respiratório, Adenovírus, o CMV – Citomegalovírus, entre outros.
Sinais e Sintomas da Pneumonia Bacteriana:
      Febre;
·        Tosse;
·        Calafrios;
·        Dor no peito e nas costas;
·        Catarro escuro ou com sangue;
·        Ruídos brônquicos;
·        Mal-estar físico geral;
·        Dispnéia;
·        Cefaléia;
·        Pleurite (inflamação da pleura).
Sinais e Sintomas da pneumonia Viral:
      Febre;
·        Calafrios;
·        Tosse;
·        Catarro mucopurulento;
·        Cefaléia;
·        Pleurite;
·        Dispnéia;
·        Ruídos respiratórios anormais.
   Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Exames de sangue e urina;
·        Exame de hemocultura;
·        Radiografia do tórax;
·        Exame de cultura do escarro;
·        Exame de cultura de aspirado transtraqueal;
·        Broncoscopia.
     Tratamento Médico e Prevenção:
     Será Ambulatorial, para os casos leves, e sob internação hospitalar, para os casos graves e moderados, dependendo sempre do quadro clínico do paciente;
    Bacteriana: Repouso ao leito; analgesia da dor; medidas de suporte que, se façam necessárias, e a antibioticoterapia específica para o agente microbiano causador (bactéria);
     Viral: Repouso ao leito, Hidratação, medidas de suporte cabíveis a cada caso, dieta pastosa rica em proteínas e calorias, a administração de Amantadina contra o “vírus influenza A”, Aciclovir, se a infecção for Herpes Zoster, vírus herpes simples ou por varicela, a administração de Ganciclovir para infecção causada por CMV – Citomegalovírus e tratamento de outros sintomas que surjam.
TETANO
Definição:
É uma doença infecciosa aguda e grave, causada pelo bacilo gram-positivo, esporulado e anaeróbico Clostridium Tetani, da família Bacillaceae, que produz a neurotoxina “Tetanospasmina”. Tal toxina adentra o SNC, ligando-se as sinapses nervosas, desencadeando um bloqueio na liberação do transmissor inibidor das terminações nervosas. O tétano poderá ocorrer após queimaduras, cortes na pele, traumas diversos, cirurgias (lesões cirúrgicas), perfuração do tímpano, úlceras na pele, contato direto de lesões com fezes de animais, etc. O período de incubação poderá oscilar de 2 a 50 dias, sendo em média de 5 a 10 dias.
Sinais e Sintomas:
      Dificuldade de deglutição;
·        Irritabilidade;
·        Febre;
·        Cefaléia;
·        Cianose;
·        Rigidez na nuca, nos braços e nas pernas;
·        Convulsões;
·        Asfixia;
·        Salivação;
·        Dor de garganta;
·        Hipertensão flutuante;
·        Sensação de frio;
·        Sudorese anormal e abundante;
·        Hipotensão;
·        Dor no ponto da lesão;
·        Rigidez da mandíbula;
·        Bradicardia súbita;
·        Taquicardia;
·        Espasmos generalizados;
·        Trismo (contração intensa dos maxilares).
    Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
    Será suspeito o paciente que tiver sofrido ferimento recente, rigidez muscular ou espasmos musculares;
·        Exame de cultura de Clostridium Tetani, por meio de material coletado da lesão. O resultado positivo conclui o diagnóstico. O resultado negativo, a princípio, não deve afastar o diagnóstico de tétano.
   Tratamento Médico e Prevenção:
      Internação hospitalar em UTI;
·        Manutenção das vias aéreas permeáveis;
·        Intubação endotraqueal;
·        Infusão venosa de líquidos;
·        Cateterização da bexiga;
·        Traqueostomia;
·        Sonda gástrica;
·        Nebulização;
     Medicação: Sedativos, anticonvulsivos – Diazepan (para a rigidez muscular), Globulina Imune Humana Antitetânica de 3.000 a 6.000 unidades, Toxóide Tetânico (para paciente que já foram imunizados) e Penicilina G à razão de 2 milhões de unidades por via IV e 6 em 6 horas, ou a Doxiciclina ou a Clindamicina para pacientes alérgicos à Penicilina. O prognóstico é bem reservado, com taxa de mortalidade de 50%.
Prevenção: destacam-se a imunização ativa com Toxóide Tetânico.

TUBERCULOSE
Definição:
É uma infecção crônica e recorrente dos pulmões, causada pelos microorganismos que não foram destruídos pelo sistema imunológico, que irão propagar-se nos gânglios linfáticos, no sangue ou nos tecidos conjuntivos. O período de incubação poderá variar de duas a dez semanas.
A tuberculose aumentou em número de casos no mundo, na década de 1990.
Sinais e Sintomas:
     Tosse persistente;
·        Hemoptise (expectoração do sangue);
·        Febre;
·        Sudorese noturna profusa (excesso de suor);
·        Cansaço físico;
·        Perda de peso corporal;
·        Hepatomegalia (aumento do fígado);
·        Esplenomegalia (aumento do baço);
·        Dor nas costas;
·        Dispnéia.
·        Diagnóstico Clínico e Laboratorial:
      Radiografia do tórax é o primeiro passo;
·        Baciloscopia de escarro para o achado de BAR – Bacilo Ácido-Resistente;
·        Biópsia traqueobrônquica;
·        Exame de broncoscopia com fibroscópio (endoscopia de fibra de vidro);
·        O diagnóstico será definitivo com a realização do teste cutâneo de Mantoux (teste cutâneo de tuberculina) com PPD – derivado protéico purificado, na dose padronizada de 5U de tuberculina de PPD em 0,1 ml de solução, sendo injetada por via intradérmica. O PPD positivo significa que o paciente está infectado. O PPD positivo somando à presença de sinais e sintomas significam que o paciente desenvolveu a doença.
     Tratamento Médico e Prevenção:
      Na fase aguda se dá com o paciente sob internação hospitalar. Com a melhora do quadro clínico, o paciente prosseguirá o tratamento ambulatorialmente;
·        Quimioterapia com administração de drogas antituberculosas, as bactericidas e as bacteriostáticas: a Isoniazida (INH), a Rifampina (RMP), a Estreptomicina (SM), o Etambutol (BEM) e a Pirazinamida (PZA). As combinações entre uma droga e outra poderão variar de acordo com o esquema terapêutico adotado;
·        Vacinação com BCG – Bacilo de Calmette-Guérin, produzida com a cepa do bacilo Mycobacterium Bovis, e evitar o contato com pessoas infectadas são formas de prevenção da tuberculose.

QUESTOES DE CONCURSO:

1 – Queda do nível de consciência, fadiga, perda do tônus muscular e edema são sintomas mais comuns de deficiência de:
A – Cálcio
B – Magnésio
C – Potássio
D – Sódio
E – Proteína
2 – Uma das finalidades da aplicação de calor é aliviar a dor do paciente. Entretanto, esse procedimento não é indicado no caso de:
A – Edema
B – Cefaléia
C – Dismenorréia
D – Retenção urinária
E – Processo inflamatório
3 – Se aplicado diretamente na veia, o medicamento que pode levar o paciente a uma parada cardíaca é:
A – Bicarbonato de sódio a 8,4%
B – Cloreto de potássio a 10%
C – cloreto de sódio a 0,9%
D – Manitol a 20%
E – Glicose a 25%
4 – O paciente em uso de digitálico deve ser rigorosamente observado. Os sinais e sintomas mais comuns de intoxicação digitálica são:
A – Anorexia, diarréia, fadiga, hipertensão, disúria e poliúria
B – Anorexia, náuseas, hipertermia, dor, fadiga e arritmias cardíacas
C – Vômitos, disúria, lipotimia, hipotensão, hipertermia e polifagia
D – Dor, lipotimia, diarréia, polifagia, poliúria e distúrbios visuais
E – Anorexia, náuseas, vômitos, diarréia, distúrbios visuais e arritmias cardíacas
5 – O sinal mais confiável para diagnosticar parada cardíaca é:
A – Fibrilação atrial
B – Pulso femoral filiforme
C – Pressão arterial inaudível
D – Ausência de pulso carotídeo
E – N.A.A.
6 – Qual das seguintes ações minimiza a dispnéia:
A – Elevar a cabeceira do leito
B – Manter o cliente aquecido
C – Manter a mucosa oral úmida
D – Mudar o decúbito
E – N.A.A.
7 – Podemos dizer que a principal complicação do cateterismo vesical é a:
A – Hematúria
B – Anúria
C – Infecção
D – Poliúria
E – Disúria
8 – Correlacione os sinais e/ou sintomas apresentados na alteração dos parâmetros da temperatura corporal:
1 – Hipertermia
2 – Hipotermia  (   ) Convulsã(   ) Hiperemia(   ) Palidez(   ) Hipertensão    
(   ) Desidratação   (   ) Acrocianose (   ) Piloereção (   ) Taquipnéia
A. 2-2-1-12-1-1-2
B. 1-1-2-1-1-2-2-2
C. 1-1-2-2-1-2-2-1
D. 2-2-1-1-2-1-2-1
E – N.A.A.

9 – A pneumonia é uma complicação respiratória que, dentre outras, apresenta os seguintes sintomas:
A – Febre e polifagia
B – Dor torácica e melena
C – Calafrios e hematêmese
D – Frialdade profunda e taquipnéia
E – Febre, dor torácica e tosse
10 – O que é hipercalcemia?
A – Aumento de cálcio
B – Aumento de potássio
C – Aumento de magnésio
D – Aumento de sódio
E – Aumento de calcário
11 – O que é hipernatremia?
A – Aumento de magnésio
B – Aumento de sódio
C – Aumento de cálcio
D – Aumento de mercúrio
E – Aumento de potássio
12 – O excesso de potássio no sangue é denominado:
A – Hipermagnesemia
B – Hiperuricemia
C – Hipercalcemia
D – Hipocalcemia
E – Hipernatremia
13 – O alcoolismo crônico causa lesão hepática devido a desordens metabólicas além de desnutrição e é a causa mais comum de:
A – Câncer
B – Cirrose hepática
C – Hepatite
D – Colecistite
E – Pancreatite
14 – O cistoscópio é usado em exame:
A – Proctológico
B – Urológico
C – Neurológico
D – Ginecológico
E – Oftalmológico
15 – Para um enfermo apresentando diabetes melito, fazem parte do auto cuidado à orientação sobre:
A – A importância de exercício físico e higiene
B – A dieta hipossódica
C – A aplicação de insulina, estimulando a auto medicação
D – O teste para glicorraquia
E – A consulta médica freqüente (semanal)
16 – A terminologia esplenomegalia, significa:
A – Aumento do esterno torácico
B – Aumento do fígado
C – Aumento do baço
D – Aumento do pâncreas
E – Aumento do esôfago
17 – O trismo e o riso sardônico são características do indivíduo com:
A – Meningite
B – Tétano
C – Raiva
D – Poliomielite
E – Tuberculose
18 – O paciente se encontra em seu exame de sangue, o colesterol bom diminuído:
A – LDL
B – HDL
C – DDL
D – CLL
E – HHL
19 – O exame de Baciloscopia de escarro é para o achado de BAR, que significa:
A – Bacilo Alcalino de Resistência
B – Básico Álcool de Retenção
C – Bacilo Ácido de Resistência
D – Bacilo Áspero de Resistência
E – Básico Ácido de Reparo
20 – Ascite significa:
A – Aumento do volume do pâncreas
B – Presença de pigmentação biliar na urina
C – Presença de proteína na urina
D – Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal
E – Dor no ato sexual
21 – O Bacilo Mycobacterium Leprae é responsável pela (o):
A – Tétano
B – Mal de Chagas
C – Malária
D – Hanseníase
E – Peste Negra
22 – Presença de proteína na urina:
A – Protenina
B – Colúria
C – Proteinúria
D – Dispareunia
E – Ascite
23 – O que significa DPOC?
A – Doença provável de operação-cirúrgica
B – Doença pulmonar obstrutivo-crônica
C – Doença parcial otorrina-crônica
D – Doença primária de operação-cirúrgica
E – Doença pulmonar de operação-cirúrgica
24 – Dor no ato sexual, em toda região vaginal e pélvica:
A – Dispareunia
B – Trismo
C – Ascite
D – Priapismo
E – Colúria
25 – É o aumento da PA durante e após a gestação:
A – Eclampsia
B – AVC
C – Endometriose
D – Enfisema
E – Epilepsia
26 – O paciente está com disúria, ele está com:
A – Dificuldade de deglutir
B – Dificuldade de falar
C – Dificuldade de defecar
D – Dificuldade de engolir saliva
E – Dificuldade de urinar
27 – É usado em casos de AVC, atua nas dores e febres, e também é um anticoagulante:
A – Insulina
B – Ácido acetilsalicílico
C – Eritromicina
D – Sinvastalina
E – Vaso constritor
28 – O termo utilizado para denominar retenção de gases no estômago e no intestino é:
A – Anosmia
B – Sialorréia
C – Tenesmo
D – Peristalse
E – Meteorismo
29 – São causas de insuficiência cardíaca de alto débito, exceto:
A – Tireotoxicose
B – Beribéri
C – Doença de Paget
D – Hipertensão arterial sistêmica
E – Anemia
30 – Quando o paciente está com hipoglicemia, ele deve:
A – Receber glicose
B – Ir ao hospital imediatamente
C – Ficar deitado em decúbito lateral
D – Tomar insulina habitual
E – Fazer exercícios de relaxamento
31 – O ponto básico da assistência de enfermagem com prioridade sobre todos os demais cuidados ao paciente com insuficiência respiratória é:
A – Manutenção das vias aéreas desobstruídas
B – Utilização de oxigênio nasal
C – Observação rigorosa da freqüência respiratória
D – Umidificação do gás a ser administrado
E – Manutenção do paciente em posição de Fowler
32 – São complicações dos usuários de insulina:
A – Dor no local da aplicação
B – Lipodistrofia insulínica
C – Edema insulínico
D – Todas estão corretas
E – Somente B e C estão corretas

33 – Assinale a alternativa que contém respectivamente as seguintes terminologias utilizadas pela enfermagem: Anasarca – Epistaxe – Pirético.
A – Dor de cabeça – sangramento anal – febril
B – Edema generalizado – sangramento anal e dor – febril
C – Edema generalizado – sangramento nasal – febril
D – Edema localizado – sangramento nasal – febril
E – Dor abdominal – sangramento intestinal – febril
34 – “É a retirada de fragmentos de matéria viva para exame com o objetivo da obtenção de um diagnóstico.” Isto conceitua:
A – Endoscopia
B – Biopsia
C – Flebotomia
D – Orquipexia
E – N.A.A.
35 – Oligúria é o termo que indica:
A – Aumento de diurese
B – Diminuição da diurese
C – Dor à micção
D – Ausência da micção
E – Diminuição de fezes
36 – As substâncias usadas para nebulização do paciente são:
A – Umidificadores das secreções brônquicas
B – Fluidificadores das secreções brônquicas
C – Vasodilatadores da árvore brônquica
D – Todas as respostas estão corretas
E – N.A.A.
37 – Eupnéia é um tipo de respiração:
A – Difícil
B – Normal
C – Rápida
D – Lenta
E – Superficial
38 – Posologia é um termo que indica o estudo:
A – Da ação do medicamento
B – Das dores
C – Da farmacologia
D – Da forma de aplicação
E – Da reação do organismo ao medicamento
39 – Quando em um hemograma completo observa-se o aumento dos leucócitos, provavelmente está caracterizado um quadro de:
A – Hipotensão
B – Hipertensão
C – Diabetes
D – Taquicardia
E – Infecção
40 – Pacientes diabéticos submetidos à insulinoterapia podem apresentar a seguinte complicação:A – Neuropatia      B- Retinoplastia     C – Cetoacidose
 D – Hipoglicemia
 E-Microangioplastia